Maioria é contra ampliar ciclovia, mesmo retirando faixa de veículos

Enquete do Campo Grande News perguntou aos leitores se as ciclovias devem ser ampliadas, mesmo que retirem faixas de veículos. Cinquenta e dois por cento responderam que não, e outros 48% que sim.
RESUMO
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A malha cicloviária de Campo Grande cresceu significativamente nos últimos anos, passando de 24 km em 2005 para 110 km em 2024. Apesar da expansão, ciclistas enfrentam desafios como trechos desconectados, falta de sinalização e insegurança. Pesquisa publicada na revista Nature indica que ciclovias protegidas do tráfego motorizado atraem mais usuários. O Plano Diretor de Mobilidade Urbana prevê uma rede interligada com bicicletários e integração ao transporte público, mas a realidade mostra trechos isolados e mal conservados.
A Capital vem trabalhando na implantação de uma malha cicloviária há quase duas décadas. Em 2005, Campo Grande contava com apenas 24 km de ciclovia; esse número triplicou e mais um pouco em 2024, atingindo os 110 km, segundo os dados oficiais da prefeitura.
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Apesar do aumento, os desafios dos ciclistas são diários, refletidos por trechos sem conexão, ausência de sinalização e sensação de insegurança.
Uma pesquisa recente apontou que ciclovias protegidas, ou seja, fisicamente separadas do tráfego motorizado, atraem quase o dobro de ciclistas em comparação às ciclovias tradicionais. Ou seja: ao oferecer segurança real, a infraestrutura cicloviária realmente estimula o uso da bicicleta, conforme o artigo publicado na revista científica Nature.
O Plano Diretor de Mobilidade Urbana, em revisão desde 2023, marca que a Capital deveria contar com uma malha cicloviária interligada, com pontos de travessia segura, bicicletários e integração com os terminais de ônibus. Porém, na prática, os trechos são isolados, sem manutenção e mal conservados.
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