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Maioria reprova a venda de medicamentos sem prescrição em supermercados

Atualmente, a venda desses produtos é permitida apenas em farmácias, drogarias ou em postos de medicamentos

Jhefferson Gamarra | 25/06/2022 09:25
Liberação contemplaria apenas medicamentos isentos de prescrição (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Liberação contemplaria apenas medicamentos isentos de prescrição (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Projeto de lei apresentado pelo deputado João Henrique Catan (PL) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul reacendeu uma velha discussão: a venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados. Questionados em enquete informal pelo Campo Grande News, 77% dos leitores afirmaram ser contra a proposta.

Pelo projeto, os MIP’s (Medicamentos Isentos de Prescrição) poderão ser comercializados em supermercados ou estabelecimentos similares. Atualmente, a lei 5991/73 só permite a venda desses produtos em farmácias, drogarias ou a distribuição em postos de medicamentos.

De acordo com o deputado de Mato Grosso do Sul, a ideia é reduzir os preços desses medicamentos, ampliando a concorrência e facilitando a vida do consumidor. A proposta já conta com o apoio da Amas (Associação Sul-mato-grossense de Supermercados).

 “A questão econômica, que diz que quanto mais lugares tiverem este tipo de medicamento disponível, melhor para a população, porque há mais concorrência e os preços tendem a baixar”, justificou o autor da proposta que inclusive já foi tema de debates a nível nacional.

O CRF (Conselho Regional de Farmácia) já se posicionou contra a medida argumentando que a venda pode incentivar à automedicação e gerar aumento de casos de intoxicação. Caso a lei venha a ser aprovada e sancionada, será possível encontrar remédios para dor de cabeça ou estômago, por exemplo, em gôndolas e prateleiras de supermercados.

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