Para leitores, CLT é o melhor modelo de trabalho hoje
Direitos como férias, seguro-desemprego, hora extra e 13º salário são preferência para maioria
Direitos como férias, jornada diária máxima de 8 horas, seguro-desemprego, hora extra e 13º salário são preferência para 44% dos leitores. É o que aponta a enquete do Campo Grande News de quinta-feira (1º). Enquanto para 35%, o melhor modelo de trabalho hoje é é o Informal e 21% preferem ser CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Leitores do Campo Grande News elegem CLT como melhor modelo de trabalho. Pesquisa aponta que 44% preferem direitos como férias, 13º salário e jornada regulamentada. Outros 35% acreditam que o trabalho informal é a melhor opção, enquanto 21% defendem o modelo CNPJ. Debate sobre modelos de trabalho reacende entre gerações. CLT garante direitos trabalhistas, enquanto CNPJ oferece flexibilidade, mas sem vínculo empregatício. Trabalho informal, por sua vez, não possui proteção legal. Jovens questionam jornada tradicional e buscam alternativas como empreendedorismo. Número de trabalhadores com carteira assinada em Mato Grosso do Sul cresceu entre 2021 e 2024, segundo dados do IBGE.
A Consolidação das Leis do Trabalho reúne deveres e direitos trabalhistas conquistados há mais de 80 anos no Brasil. Com o CNPJ não existe vínculo empregatício e nem os direitos previstos na CLT, é necessário emitir nota e tem horários flexíveis. No trabalho informal não existe proteção legal e nenhuma garantia de direitos.
Ter trabalho com a carteira assinada está virando xingamento entre os jovens, a CLT é desconhecida e até mal-vista pela nova geração. A carga horário de trabalhado 6x1 assusta os mais novos que acham exaustiva, e as condições impostas pelos patrões. Muitos sonham em ser donos da própria empresa e não ter a carteira assinada.
As respostas além das alternativas na enquete variaram entre autônomo, deputado federal, funcionário público, vendedor e até youtuber. "Trabalhei os últimos oito anos na diária, foi a melhor forma, e paguei INSS por fora. Tive liberdade", comentou o leitor Anderson Terena, nas redes sociais do Jornal.
Mirim Ferreira também deixou sua opinião. "Todos os home office, nail designer e vender comida", ela faz parte dos 21% que acredita nos benefícios do trabalho informal.
Entre 2021 e 2024, o número de trabalhadores com carteira assinada, excluindo setor público e trabalhadores domésticos, saltou de 462 mil para 578 mil em Mato Grosso do Sul, conforme os dados analisados entre 2012 e 2024 da PNAD Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.
