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Para maioria disparada, mensalidade da rede particular de ensino é muito cara

Leitores comentam sobre a diferença entre a mensalidade alta e o piso salarial dos professores

Por Raíssa Rojas | 13/02/2025 11:05
Para maioria disparada, mensalidade da rede particular de ensino é muito cara
Alunas com mochilas caminhando em direção à escola particular (Foto: Marcos Maluf)

De acordo com a pesquisa do Procon-MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), as mensalidades apresentaram oscilação de R$ 488,97 a R$ 2.153, e os leitores do Campo Grande News sentiram a diferença. Quando questionados, “qual sua avaliação sobre mensalidade da rede particular de ensino?”, 97% votaram que estão mais caras, enquanto outros 7% escolheram que estão acessíveis.

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Uma pesquisa do Procon-MS revelou que as mensalidades de escolas particulares em Campo Grande variam de R$ 488,97 a R$ 2.153, com uma diferença de até 340% entre instituições. A maioria dos leitores do Campo Grande News, 97%, considera os valores altos. Luciana Brasil, mãe de três alunos, relata que os aumentos anuais impactam o orçamento familiar, sem justificativa clara. As mensalidades no Sesi, onde seus filhos estudam, são reduzidas por um desconto de trabalho, mas ainda pesam no orçamento. A discussão sobre o custo e a qualidade do ensino particular continua em destaque.

Nas redes sociais do Jornal, Jaime Cráceres comenta, "mensalidade alta e o piso salarial dos professores são uma verdadeira vergonha", comparando os valores da mensalidade não condizerem com o salário dos professores, porém, esse preço é estruturado com base nos custos da instituição. As mensalidades escolares apresentaram uma diferença de 340% na Capital. No fundamental I, do 1º ao 5 ano, a variação é de 340,31% entre as escolas de rede particular.

Já para o fundamental II, com ensino integral do 6º ao 8º ano, a menor variação chegou a 162,43%. Nas escolas que ofertam o 1º do ensino médio, a diferença é de 185,61%, com preços entre R$ 1.262,50 no Bairro Amambaí e R$ 3.605,88 no Jardim dos Estados.

Luciana Brasil, de 44 anos, é mãe de três filhos que estudam em escolas particulares, Samuel, de 7 anos, Arthur, de 11 anos e Caio de 17 anos. Cada um é de um período escolar diferente, do fundamental I, II e ensino médio, e todas as mensalidades aumentaram sem justificativa prévia. "Impacta no restante de toda economia doméstica, porque tem que tirar de um lado para colocar na escola".

Ela acredita que o reajuste não reflete a qualidade e dos serviços oferecidos pela escola, pois esse aumento acontece todos os anos, e já precisou renegociar e até procurar por outra escola por conta desse valor. Quem paga as mensalidades é seu parceiro, Diego Leal, contador de 38 anos, e devido a sua profissão, tem um desconto de trabalho no comércio. Isso facilita para manter os três jovens em escolas particulares.

A escola em que estudam é o Sesi, para Samuel que está no 2º ano, a mensalidade seria de R$ 828,25, para Arthur no 7º ano seria R$ 857,64, e de Caio que está no último ano do ensino médio seria R$ 1.376,49, de acordo com os dados da pesquisa do Procon. Com o desconto, ficam todas por R$ 700.

Para maioria disparada, mensalidade da rede particular de ensino é muito cara

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