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Catolicismo continua sendo a religião predominante, com 1.219.677 adeptos
Sua relação com a religião mudou com o tempo? Dados recentes do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelam alterações significativas no panorama religioso de Mato Grosso do Sul. Embora o catolicismo continue sendo a religião predominante, com 1.219.677 adeptos, representando aproximadamente 51,9% da população com 10 anos ou mais, observa-se uma tendência de declínio em sua representatividade.
RESUMO
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Censo 2022 revela mudanças no cenário religioso de Mato Grosso do Sul. Catolicismo segue dominante com 51,9% da população acima de 10 anos, mas apresenta declínio. Evangélicos crescem, representando 32,5%, com destaque entre jovens de 10 a 14 anos (37,3%). Sem religião, 8,9% da população. Espiritismo, religiões afro-brasileiras e indígenas também marcam presença. Taquarussu concentra maior percentual de católicos (76,31%), enquanto Aquidauana lidera entre evangélicos (45,74%). A pluralidade religiosa reflete a dinâmica social em transformação no estado.
Paralelamente, as religiões evangélicas têm experimentado um crescimento constante, totalizando 763.096 fiéis, o que equivale a cerca de 32,5% da população. Esse aumento é particularmente notável entre os jovens de 10 a 14 anos, faixa etária na qual os evangélicos representam 37,3%, enquanto os católicos correspondem a 45,2%. Além disso, o número de pessoas que se declaram sem religião também tem aumentado, somando 210.472 indivíduos, o que corresponde a 8,9% da população do Estado.
A diversidade religiosa em Mato Grosso do Sul também é evidenciada pela presença de outras crenças. O espiritismo conta com 39.526 adeptos, enquanto as religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, somam 14.410 seguidores. As tradições indígenas são mantidas por 2.100 pessoas. Em termos de distribuição geográfica, Taquarussu destaca-se como o município mais católico, com 76,31% da população seguindo essa religião, enquanto Aquidauana lidera em proporção de evangélicos, com 45,74% dos habitantes.
Essas mudanças refletem não apenas transformações nas escolhas individuais de fé, mas também indicam alterações nas dinâmicas sociais e culturais do estado. A crescente pluralidade religiosa aponta para uma sociedade em constante evolução, onde diferentes crenças coexistem e moldam o tecido social de Mato Grosso do Sul.
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