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Cidades

Banho de São João pode se tornar patrimônio da União

Redação | 21/01/2010 18:54

O Banho de São João de Corumbá é bem cultural de natureza imaterial de Mato Grosso do Sul, a partir de hoje, em virtude do decreto estadual assinado pelo governador André Puccinelli (PMDB). O próximo passo é transformar a tradição em Patrimônio Cultural da União, conforme a prefeitura.

A assinatura do decreto começou às 19h, no Salão de Eventos Casa Blanca, com presença de autoridades e membros do Poder Executivo. Trazida por imigrantes árabes por volta de 1880, a festa única no Brasil é uma mistura de crendice, religiosidade e culto profano, e sua conversão em bem cultural representa a perpetuação de uma das mais importantes tradições locais.

O secretário municipal de Relações Institucionais, Cultura e Turismo de Corumbá, Carlos Porto, frisa que se a festa for tombada como patrimônio da União, a captação de recursos para sua realização fica mais fácil.

Porto ainda destaca que a assinatura do decreto representa o coroamento de um trabalho desenvolvido pela administração do prefeito Ruiter Cunha (PT) no sentido de manter as raízes da festa sem qualquer modificação.

A festa do Banho de São João é celebrada na noite de 23 de junho e visa à valorização e ao resgate das tradições folclóricas e da cultura que se manifestam por meio das rezas e das crenças, cujas raízes encontram-se arraigadas no sentimento e na alma do povo corumbaense.

Viola de Cocho - Em janeiro de 2005, o Ministério da Cultura, seguindo as diretrizes da atual Política de Patrimônio Imaterial do governo brasileiro, promoveu o "Registro" do Modo de Fazer a Viola de Cocho como Patrimônio Imaterial do Brasil. O registro equivale, para o patrimônio imaterial, à figura jurídica do tombamento para os bens culturais de natureza material.

A viola de cocho é um instrumento musical encontrado nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e recebe este nome por ser confeccionada em tronco de madeira inteiriço, esculpido no formato de uma viola e escavado na parte que corresponde à caixa de ressonância.

Os principais pólos de fabricação artesanal do instrumento são Corumbá e Cuiabá.

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