Lazer pode custar caro e horas na fila em Campo Grande
Fim de semana fora de casa em Campo Grande pode exigir paciência em quilométricas filas. A mais conhecida do cenário cultural na cidade é a do cinema, mas não exclusividade de quem opta pelos filmes em cartaz.
No Parque de Diversões montado na Afonso Pena, a espera começa antes do local abrir e segue na hora de entrar nos brinquedos. Para quem enfrenta esse tipo de situação, o problema não é só o tempo perdido em pé, mas o tumulto provocado pela desorganização nesses espaços.
No Shopping Campo Grande, em dias de maior procura pelo Cinemark, ninguém sabe onde a fila começa ou termina. Não há qualquer orientação e até situações constrangedoras são vistas.
Em um sábado de muita procura, mulher grávida teve de mostrar com exame a condição de gestante, diante de uma fila revoltada com o direito ao caixa preferencial. "Se eu fosse ela, processaria o cinema", protesta a estudante de Engenharia Rosana Acosta, de 2º anos.
A estudante Bruna Zubicov, 15 anos, diz que para tudo tem fila. "Cidade sem opção de lazer é assim mesmo, quando vejo aquela fila enorme no cinema até desisto", comentou.
O também universitário Osvaldecir Leandro Mendes, 31 anos, entrou na fila para assistir "A Lenda dos Guardiões