Africanos dominam a São Silvestre e brasileiros sobem ao pódio na 100ª edição
Sisilia Panga e Muse Gizachew vencem a prova que fecha o calendário esportivo do país
A 100ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, disputada nesta terça-feira (31), fechou o calendário esportivo brasileiro com domínio africano e destaque para brasileiros no pódio. Com resultados ainda extraoficiais, as primeiras a terminarem a prova foram as atletas da elite feminina, que largaram às 7h40 (horário de Brasília), logo seguida pelos atletas da elite masculina, que largaram às 8h05 (horário de Brasília).
RESUMO
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A 100ª Corrida Internacional de São Silvestre teve domínio africano e presença brasileira no pódio. Na elite feminina, Sisilia Panga, da Tanzânia, venceu com tempo de 51min08s, seguida pela queniana Cynthia Chemweno. A brasileira Núbia de Oliveira Silva conquistou o terceiro lugar, repetindo sua posição de 2022. Na categoria masculina, o etíope Muse Gizachew garantiu a vitória nos metros finais, ultrapassando o queniano Jonathan Kipkoech. O brasileiro Fábio Jesus Correia, ex-coletor de lixo, alcançou o terceiro lugar. A tradicional prova reuniu mais de 50 mil participantes e distribuiu premiação de R$ 62,6 mil aos vencedores.
No feminino, a vitória ficou com Sisilia Panga, da Tanzânia, que completou os 15 km em 51 minutos e 8 segundos, no tempo extraoficial. Campeã da edição centenária, ela assumiu a liderança a partir da metade do percurso e manteve o ritmo até a chegada. No entanto, após cruzar a linha Sisilia desmaiou e precisou ser carregada para o atendimento médico.
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A segunda colocação foi da queniana Cynthia Chemweno, com 52 minutos e 30 segundos. O terceiro lugar ficou com a brasileira Núbia de Oliveira Silva, de 23 anos, que cruzou a linha de chegada em 52 minutos e 42 segundos, repetindo o resultado do ano passado e sendo novamente a melhor brasileira da prova. Natural da Bahia, Núbia é bicampeã do Troféu Brasil e campeã sul-americana dos 10 mil metros.
Na elite masculina, o título foi decidido nos metros finais. O etíope Muse Gizachew venceu após ultrapassar o queniano Jonathan Kipkoech a cerca de 10 metros da linha de chegada, garantindo o primeiro lugar, com o tempo extraoficial de 44 minutos e 28 segundos. O melhor brasileiro foi Fábio Jesus Correia, que terminou na terceira posição, completando o pódio, com 44 minutos e 32 segundos de prova, enquanto o segundo colocado teve 44 minutos e 28 segundos.
O baiano de Monte Santo (BA), antes de se tornar atleta, Fábio trabalhou como coletor de lixo e aproveitou o momento para destacar que sua preparação foi feita majoritariamente em ruas pela falta de pistas adequadas e pediu mais atenção e incentivo ao esporte nacional. O jejum brasileiro se manteve: o último a vencer a São Silvestre foi Marilson Gomes dos Santos, em 2010. Na elite feminina, o último título foi de Lucélia Peres, em 2006.
A premiação para os vencedores da elite feminina e masculina é de R$ 62,6 mil. O segundo lugar recebe R$ 31,3 mil, enquanto o terceiro colocado fica com R$ 18,8 mil.
Além das elites, a São Silvestre contou com largadas em diferentes horários para outros públicos, como atletas amadores e pelotões por faixa etária, ao longo da manhã. A organização informou que mais de 50 mil pessoas se inscreveram para a prova, que reúne atletas de elite, corredores amadores e o público nas ruas de São Paulo (SP).
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