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Esportes

Em ano de Jogos Olímpicos, MS conquistou seis medalhas para o Brasil

O maior destaque foi nos Jogos Paralímpicos, com cinco medalhas das seis conquistadas

Por Gabriel de Matos | 31/12/2024 16:27
Em ano de Jogos Olímpicos, MS conquistou seis medalhas para o Brasil
Em ano de Jogos Olímpicos, MS conquistou seis medalhas para o Brasil
Yeltsin Jacques comemorando a conquista da medalha de ouro em Paris (Foto: Wander Roberto/CPB)

O ano de 2024 foi dourado para Mato Grosso do Sul com a conquista de seis medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris. O maior expoente foi Yeltsin Jacques, que levou duas medalhas para casa. Ele se consagrou bicampeão nos 1.500 metros da classe T11 (atletas cegos) e quebrou o recorde mundial (que já era dele mesmo).

Nos Jogos Olímpicos, o único atleta nascido em Mato Grosso do Sul a participar foi Rafael Silva "Baby" do judô. Ele conquistou a medalha de bronze na disputa por equipes. Essa foi uma das vinte medalhas brasileiras do evento em Paris. Além dessa, foram três de ouro, sete de prata e nove de bronze.

Nos Jogos Paralímpicos, o Brasil fez a melhor participação da história com 89 medalhas (25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze). O número superou as 72 medalhas conquistados nas edições da Rio-2016 e Tóquio-2020.

A campanha de

Em ano de Jogos Olímpicos, MS conquistou seis medalhas para o Brasil
Yeltsin comemorando o recorde mundial nos 1.500 metros (Foto: Silvio Avila/CPB)

A campanha de Yeltsin foi bem regular em Paris. Ele tinha a expectativa de dois ouros, mas medalhou nas duas provas. Ao lado do guia Guilherme Ademilson, o campo-grandense fez o tempo de 3min55s82. Nos 5.000 metros foi bronze.

Já Fernando Rufino, o “Cowboy de Aço” faturou sua segunda medalha dourada na paracanoagem, na prova de 200 metros da classe VL2 (canoa, em que se usa tronco e braços na remada). Nascido em Eldorado, Rufino completou o percurso em 50s47, estabeleceu um novo recorde paralímpico e garantiu o bicampeonato, já que também havia vencido a mesma prova nos Jogos de Tóquio-2020. O canoísta ainda disputou a prova de 200 metros no caiaque e terminou em sexto lugar.

Em ano de Jogos Olímpicos, MS conquistou seis medalhas para o Brasil
Rufino quebrou recorde da prova de 200 metros VL2, conquistando o bicampeonato paralímpico (Fotos: Marcello Zambrana/CPB)

Dentre os estreantes em Jogos Paralímpicos, Débora Benevides chegou na final dos 200 metros na classe VL2 e terminou em 5º. Já a judoca Kethlin Vitório chegou a disputar o bronze, mas perdeu e ficou em 4º lugar.

Também no atletismo, a estreia de Paulo Henrique dos Reis, de Dourados, também rendeu uma medalha. O atleta competiu no salto em distância e, logo em sua primeira participação paralímpica, conquistou o bronze ao saltar 7,20 metros, a melhor marca de sua temporada na classe T13 (atletas com deficiência visual).

Por fim, a sul-mato-grossense Érika Cheres Zoaga, de Guia Lopes da Laguna, fez sua estreia paralímpica conquistando a medalha de prata na categoria acima de 70 kg, da classe J1 (cegos totais). A judoca venceu suas lutas nas quartas e semifinais, mas foi derrotada na final pela ucraniana Anastasiia Harnyk, garantindo um lugar no pódio.

Medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024:

Ouro

  • Yeltsin Jacques - 1.500 metros
  • Fernando Rufino - 200 metros VL2

Prata 

  • Érika Zoaga - acima de 70 kg - judô

Bronze

  • Paulo Henrique dos Reis - salto em distância
  • Yeltsin Jacques - 5.000 metros
  • Rafael Silva - judô por equipes


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