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Esportes

Ex-atacante, Coquinho joga na defesa por mudança no comando do futebol em MS

Paulo Nonato de Souza | 10/08/2015 11:59
Osmar Alves Côco, o ex-atacante Coquinho, foi o principal artilheiro do Campeonato Estadual de 77 com 22 gols (Foto: Fernando Arruda)
Osmar Alves Côco, o ex-atacante Coquinho, foi o principal artilheiro do Campeonato Estadual de 77 com 22 gols (Foto: Fernando Arruda)

Nas décadas de 1970 e 1980, Osmar Alves Côco, o atacante Coquinho, era sinônimo de alegria no futebol sul-mato-grossense. Com declarações provocativas aos adversarias, como “Coquinho em campo não tem placar em branco”, e suas chuteiras coloridas, ele divertia os torcedores mesmo quando não fazia gol.

Hoje, Coquinho atua como comentarista de radio e tevê, e joga na defesa de mudanças na gestão do futebol, começando pela saída do presidente da Federação de Futebol Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário de Oliveira, que em abril desde ano iniciou seu quinto mandato consecutivo à frente da entidade.

“O futebol em Mato Grosso do Sul perdeu não só força, mas também a identidade. Hoje a torcida é pelos clubes de São Paulo, do Rio e da Europa, e a culpa por essa triste realidade é dos dirigentes da Federação e dos nossos clubes”, disse o ex-atacante, que em 1977 entrou para a história do futebol local ao marcar 22 gols no Campeonato Estadual pela SEI (Sociedade Esportiva Industriária).

Coquinho, que em Campo Grande defendeu também o Comercial e o Taveirópolis, considera que Francisco Cezário tem muita culpa pela decadência do futebol em Mato Grosso do Sul. “Mas não é o único culpado. Também são culpados os dirigentes dos clubes e ligas que votam nele e permitem que isso aconteça. Todos comem na mão dele”, lamentou.

O ex-atacante considera que os clubes e ligas, na qualidade de eleitores, poderiam exercer um papel decisivo em favor do desenvolvimento do futebol sul-mato-grossense se atendessem ao anseio da população por mudança no comando da FFMS.

“Ao continuar apoiando o Cezário os nossos clubes estão andando para trás. Estão todos falidos, quebrados, e perderam a identificação com a população. Precisa haver uma renovação que venha para melhorar. Dar uma chance pra essa gente nova, cabeça nova, trabalho novo. Precisa mudar e urgente”, disse Coquinho.

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