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Esportes

Favorito para os adversários, Ubiratan não aceita 'rótulo' mas quer o caneco

Helton Verão | 20/01/2014 15:13
Clube crê que leva a fama por ter mantido 90% do plantel que disputou a Série B em 2013
Clube crê que leva a fama por ter mantido 90% do plantel que disputou a Série B em 2013

Apesar do empate na estreia, contra o arqui-rival Sete de Dourados, por 1 a 1, o ‘bam bam bam’ da competição, pelo menos para os adversários, o Ubiratan não aceita ser rotulado como o clube ‘mais’ favorito ao título da competição. Pelo menos é o que diz o presidente Laerte Ramos e o técnico Douglas Ricardo.

Ele afirmam não saber por que tantos clubes apontam para eles como os favoritos da competição. Arriscam se explicar ao menos. “Talvez seja porque estamos com a base que está junta desde a Série B. Mas temos outros bons times, como o Ivinhema, Cene e Naviraiense ”, responde o presidente Laerte.

O treinador Douglas diz não haver favoritismo na competição em Mato Grosso do Sul, pelo nível dos clubes serem bem parecidos. Mas acaba deixando escapar. “A base da Série B é algo a favor da gente.”, responde Ricardo.

“Podem falar o que quiser antes, mas o negócio é dentro de campo. A pressão não vai atrapalhar nossos jogadores que estão sendo bem instruídos pelo Douglas”, comenta Ramos.

Douglas lembra que os jogadores não poderão se contentar em fazer apenas o que fizeram Série B, em 2013. “Não vai ser suficiente, temos ainda que melhorar muito”, avalia.

Para 2014 foi mantida 90% da base do ano passado, apenas sete foram contratados. Sete atletas da base foram promovidos, completando assim o grupo de 27 jogadores. “Trouxemos o atacante Rincón, que jogou muito tempo no Águia Negra, o volante Mutuca, que tem passagens pelo Ivinhema, o Wesley, que joga nas duas laterais e o Mota, volante que veio do Comercial de Ribeirãio Preto”, conta Ricardo.

O presidente lamenta as recentes solicitações por parte do Ministério Público para o mandante arcar com policiais e seguranças particulares, o que aumenta e muito os custos para o jogo. “Os clubes sempre tiveram auxilio do Governo Estadual, agora para ter cerca de 20 seguranças tenho que desembolsar quase R$ 2 mil a mais. Nossa renda não chega muitas vezes a isso”, critica.

Ubiratan e Sete de Dourados irão jogar recebendo apoio apenas das vozes dos torcedores, já que foram proibidas as entradas de instrumentos musicais no Douradão.

Na próxima rodada, o Ubiratan tem chumbo grosso pela frente, nada menos, que o outro clube considerado aspirante ao título, o Naviraiense, às 16 horas, no domingo (26).

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