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A pergunta que não cala: cadê o Hospital do Trauma?

Marta Ferreira | 09/08/2017 06:00

Desde o século passado - Em meio à crise interminável da saúde em Campo Grande, uma imagem sobressai para quem passa perto da Santa Casa: a da obra inconclusa do Hospital do Trauma. Com previsão de capacidade para 130 leitos e a tarefa de desafogar o setor de ortopedia, um dos mais complicados na cidade, o empreendimento é uma novela que desenrola desde a década de 1990, quando foi lançada.

Prazos – Em fevereiro deste ano, a previsão era de que a construção terminasse em junho. Em maio, esse prazo foi estendido para “julho ou agosto”. Como a obra não está no calendário do aniversário de Campo Grande, em 26 de agosto, fica a pergunta sobre quando vai sair da promessa.

Previsão - Aprovados no concurso da Agepen foram até a Assembleia pedir apoio dos deputados. Ao todo 320 foram chamados, mas ainda faltam 91. Eles tiveram uma reunião com o secretário de Governo, Eduardo Riedel, que disse que, na melhor hipótese, serão nomeados em novembro ou dezembro.

Expectativa - O deputado Lídio Lopes (PEN) comentou que caso o grupo que segue Jair Bolsonaro decidir migrar do PSC para o PEN, o partido vai ficar cada vez mais forte e estruturado nos estados, inclusive em Mato Grosso do Sul. Ele pode ter como colega de legenda, o deputado estadual Coronel David e o senador Pedro Chaves.

Novo parâmetro - O presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi (PMDB), comentou nesta terça-feira que a decisão do Supremo que retira da Assembleia o poder de autorizar ou não uma investigação contra governadores, faz com que a análise seja jurídica e técnica. Para ele, a partir de agora, os aspectos políticos ficam em segundo plano.

Mudança – Mochi afirma que antes, passando pela Assembleia, o raciocínio era diferente. "Antes havia a avaliação se uma eventual investigação ou afastamento do governador poderia prejudicar o andamento do executivo, por isso muitas vezes se optava por ele ser investigado após o mandato, mas agora restará ao Judiciário fazer esta avaliação e tomar a decisão".

“Ouvi dizer” - O juiz David de Oliveira Gomes, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, foi surpreendido ontem pela informação de que o prefeito Marquinhos Trad o procuraria. Responsável pelo processo que suspendeu contratos com a Omep e Seleta, David disse que não tinha essa informação. “Mas se ele vier eu recebo”.

Era no TRT - O prefeito, na verdade, buscou o Tribunal Regional do Trabalho, onde fez proposta de parcelar as rescisões dos ex-funcionários terceirizados. O valor é estimado em R$ 25 milhões.

Segurança - O MPE (Ministério Público do Estado) de Mato Grosso do Sul comprou por R$ 173.880 um portal de detector de metal. A fornecedora é a VMI Sistemas de Segurança Ltda. Para fazer a compra, o setor de compras do MPE aderiu à ata de registro de preço do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.

Ainda não - A CPI do IMPCG quase saiu do papel nesta terça-feira, mas o presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB), conseguiu adiar por mais uma semana a instalação da comissão, com apoio da maioria dos vereadores. O objetivo da comissão proposta é investigar desvio de recursos do instituto de previdência dos servidores municipais, que superariam R$ 130 milhões nas gestões de Alcides Bernal e Gilmar Olarte.

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