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Após 45 dias, vereador encerra luto e volta à Câmara

Waldemar Gonçalves | 08/06/2016 06:00

A vida continua – Vereador Paulo Siufi (PMDB) retomou ao plenário da Câmara Municipal de Campo Grande ontem, um mês e meio depois do acidente que matou seu filho. Na sessão de terça, recebeu as boas vindas de Marcos Alex (PT) e Flávio César (PSDB), que lhe renderam lágrimas e emoção. Outros colegas também foram cumprimentar Siufi e o consolaram: "é difícil, mas a vida continua".

Tem lado – O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) está nadando de braçada na mídia que ganha por ser um dos, se não o maior, defensor do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em vídeo postado ontem no Facebook, destacou a resposta que deu a jornalistas quando perguntado se será cobrado em sua base pela posição que adota. “Eu tenho lado e quem votou em mim sabe disso”, respondeu.

Saidinha – Novamente, a sessão da Câmara Municipal terminou sem nenhum projeto votado. Coincidentemente, o único texto em pauta, do vereador Carlos Augusto Borges (PSB), sobre sinalização em vias sujeitas a alagamentos, não foi votado porque Carlão tinha dado uma "saidinha". Na semana passada, outro projeto ficou pendente pela "saidinha" de Alex do PT. Detalhe: também era o único na pauta do dia, naquela ocasião.

Em campanha – Se faltou atenção na votação do seu projeto, o mesmo não ocorre nos preparativos de campanha. Apesar de denunciado pela Coffee Break, vereador Carlão adianta que a meta é visitar de 100 a 150 casas por dia e fazer duas grandes reuniões, com 1000 a 1500 presentes. Questionado se a denúncia pode lhe tirar votos, ele diz: "não me pegaram com dinheiro, não tem gravação com a minha voz".

Todos, menos o PP – Outro possível candidato é Airton Saraiva (DEM). Conforme ele, o momento é de angariar aliados para uma grande frente. Para isso, conversa com vários partidos, menos o PP, por ser do prefeito. "Temos um enganador extremamente frio e calculista à frente da Prefeitura, que penaliza a comunidade com dinheiro em caixa", disse, justificando que não quer papo.

Que feio, Grazi – Na tribuna, o vereador José Eduardo Cury (SD) usou seus 7 minutos para criticar a postura da deputada Grazielle Machado (PR), que arrumou confusão ao levar o filho para ser atendido na Santa Casa de Campo Grande, domingo. "Por que furar fila? A deputada não colaborou, seu marido menos ainda, indo para luta corporal. Como parlamentar, ela devia saber que existe um protocolo", disse Cury, que além de médico, já atuou na chefia dos serviços de emergências. "Felizmente, o atendimento da criança foi um êxito e isso que importa", finalizou.

Parece piada – Vereadores dizem ser a primeira vez na história que um prefeito veta seu próprio projeto e desfaz uma favela para montar outras quatro. É que Bernal informou que áreas em que as famílias da Cidade de Deus foram transferidas, como Vespasiano Martins e Jardim Canguru, não pertencem ao município, mas à Emha, abreviação para Agência Municipal de Habitação. Então, municipal não é do município?

Acordados – O deputado estadual Márcio Fernandes disse ontem que o acordo entre o PMDB e PSB continua, apesar da indefinição sobre o pré-candidato a prefeito. Ele pondera que no dia 17 de junho deve haver definição entre ele e a deputada federal Tereza Cristina. O único a pular do barco peemedebista até o momento é o PR, que ontem admitiu o namoro com o PSDB.

Governo big brother – O governo de Michel Temer (PMDB) voltou a ser alvo de críticas por parte do deputado estadual Pedro Kemp (PT). Ontem, disse que os movimentos sociais estão revoltados porque o atual presidente colocou ministros envolvidos em denúncias, esqueceu dos programas assistenciais e não escalou negros e mulheres para os cargos de primeiro escalão. Ele ainda lembrou que a gestão do PMDB está parecendo um “big brother”, com um ministro eliminado por semana.

Participa Dourados – O deputado estadual Renato Câmara (PMDB), pré-candidato a prefeito de Dourados, começou um programa chamado “Participa Dourados”, em que visita bairros para saber as demandas de cada local. Ele diz que ainda não montou seu bloco de aliados para a campanha, pois está só na conversa com os partidos. “Não da pra fazer casamento antes da hora”, justifica.

(com a redação)

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