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Asfalto ruim na Duque de Caxias mobiliza até Câmara de fora

Por Anahi Zurutuza e Maristela Brunetto | 28/10/2023 07:00
Asfalto "esfarelando" em trecho da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande (Fotos: Marcos Maluf/Arquivo)
Asfalto "esfarelando" em trecho da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande (Fotos: Marcos Maluf/Arquivo)

Indicação – O asfalto de trecho ainda não recapeado da Avenida Duque de Caxias está tão ruim que até vereadores de Aquidauana decidiram pedir providências. Passagem obrigatória de quem vem da cidade do interior para a Capital, o ponto crítico, na opinião dos parlamentares do município, está entre o Aeroporto de Campo Grande e o frigorífico JBS. A Câmara de Aquidauana aprovou indicação enviada ao governador Eduardo Riedel (PSDB) pedindo que o Estado faça novo asfalto “na entrada de Campo Grande”.

Passos lentos – O trecho já deveria estar em obras. Em agosto deste ano, a empresa Engepar Engenharia e Participações Ltda venceu a licitação para executar o recapeamento de 9,3 km, do Aeroporto até o Núcleo Industrial, com custos de R$ 16,5 milhões. Dias desses, o Campo Grande News recebeu reclamações dos moradores sobre os atrasos nas obras e a Prefeitura informou que os trabalhos estão em andamento.

Ativismo judicial – Identificando-se como réu sem crime, o ex-dirigente do PT nacional Delúbio Soares vai estar em Campo Grande no dia 30 para um evento na Câmara Municipal intitulado “Quando a política se vale da Justiça”. O tema, conforme o próprio título, vai ser o “ativismo judicial”.

Expertise – Delúbio foi personagem em dois casos de grande repercussão: O Mensalão e a Lava Jato. No primeiro acabou condenado e cumpriu a pena. No segundo, virou réu e teve condenação anulada. Sem pendências com a Justiça, agora vai falar sobre o que se passou em todo o período dos escândalos, que renderam até a expulsão do PT, depois revertida.

Anti-chatice – Deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD) quer multar em R$ 2,8 mil call centers que usarem robôs para ações de telemarketing. O parlamentar apresentou nesta semana projeto de lei que proíbe ligações realizadas pelos bots ou “qualquer programa de software que execute tarefas automatizadas, repetitivas e pré-definidas no Estado”. A proposta prevê multa de 60 UFERMS (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul) para a empresa que desrespeitar a regra.

Mais rigor – Também protocolado nesta semana, só que na Câmara Federal, projeto de lei da deputada Camila Jara (PT-MS) torna mais fácil punir o tráfico de animais silvestres. A proposta aumenta as possibilidades de enquadrar quem trafica ou “contribui” para a retirada dos bichos da natureza, incluindo até quem os cria. Há ainda fatores de aumento das penas.

Saúde indígena – O Ministério da Saúde avalia alterar o modelo de saúde indígena adotado há muitas gestões, com a contratação de entidades para dar atenção aos indígenas. O assunto veio à tona em discurso do ex-governador Zeca do PT, que revelou que a ideia é não renovar com a Missão Evangélica Caiuá, que presta serviços há duas décadas em Mato Grosso do Sul e assumiu até contratos para atender yanomami, na Amazônia, nos últimos anos e se tornou alvo do MPF (Ministério Público Federal) por receber recursos sem ter prestado contas de valores anteriores.

Mais médicos – O superintendente do Ministério da Saúde no Estado, Ronaldo Costa, levou propostas ao Secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, em agosto. Ele defende que haja equipes multiprofissionais, não somente com médicos, e que o serviço envolva a criação de unidades de saúde com toda estrutura necessária para o atendimento dos indígenas. Um indicativo de que a atenção tende a ampliar é a destinação de integrantes do Mais Médicos para atender indígenas.

Quadro ampliado – Aliás, o programa Mais Médicos recebeu nesta sexta-feira mais 42 profissionais para atuar nos municípios do Estado. Este ano, já são 186 médicos selecionados pelo programa federal que assumiram o trabalho aqui. A ideia é chegar a 320 profissionais a mais no Sistema Único de Saúde.

Hora marcada – Partidos políticos que quiserem fazer propaganda na TV tem de 1º a 14 de novembro para procurar o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) e agenda data e horário das inserções. A publicidade obrigatória será veiculada no primeiro semestre de 2024.

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