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Baixou o "Macho Man" na Câmara de Vereadores

Ângela Kempfer | 30/08/2021 06:00
Imagem de arquivo de sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)
Imagem de arquivo de sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

Direito de todos - O deputado João Henrique (PL) apresentou projeto de lei que proíbe excluir doador de sangue pela etnia, cor, gênero, orientação sexual ou qualquer outro pretexto. É a segunda vez que o parlamentar tenta legislar sobre o assunto.

Agora pode - Desta vez, ele cita decisão do STF (Supremo Tribunal) que derrubou a proibição de doação de sangue para o público LGBTQIA+. “O critério é eminentemente discriminatório, dá uma ideia de que somente homossexuais estão no grupo de risco. Grupo de risco é o comportamento inadequado do ser humano e não ser homossexual”, justificou.

Arquive-se - No ano passado, Catan apresentou proposta do mesmo teor, mas que acabou arquivada por inconstitucionalidade. Na época, havia limitações impostas pelo Ministério da Saúde.

Treinamento – Vereador André Luís (Rede) disse ter sido barrado durante fiscalização de rotina em órgão público da Prefeitura. Ele usou a tribuna para afirmar que a situação foi constrangedora e sugeriu que os servidores públicos façam um treinamento para evitar a situação.

Macho Man – O vereador Tiago Vagas (PSD) deu apoio ao colega no estilo bem “Macho Man”. “Me ligue que eu acompanharei o senhor. Barre o vereador Thiago Vargas para ver o que acontece. Vocês vão ver o que é mexer com cobra.”

Medo? – Já Jamal Salem (MDB) aproveitou a oportunidade para dizer que nunca passou pela situação. “Não sei se é porque sou urologista e as pessoas tem medo da minha especialidade. Mas isso nunca me aconteceu”, brincou.

De molho – O vereador Marcos Tabosa (PDT) disse que a família dele proibiu qualquer tipo de fiscalização durante a pandemia da covid-19. “Estou aguardando minha segunda dose. Aí a cobra vai fumar nessa Campo Grande.”

Defesa – Tentando defender a prefeitura, o vereador Valdir Gomes (PSD) ressaltou que Tabosa deveria esquecer a mágoa do passado. “Esquece a magoa de quando o prefeito chamou a polícia para você lá no Paço.”

Malvado – Dentre as palavras agressivas utilizadas por Tabosa uma que apareceu foi “capeta”. Da última vez ele teve que retirar o nome da ata a pedido do colega Loester Nunes (MDB). “Pode tirar. Coloca então malvado.”

Reajuste - Trabalhador de farmácia é privilegiado em tempos de inflação galopante. Cerca de 30 mil profissionais da área conseguiram 10% de reajuste. Convenção Coletiva foi fechada por patrões e Sindicato dos Oficiais Práticos e Funcionários de Farmácia e Drogarias do Estado de Mato Grosso do Sul.

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