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Embate entre senadora e indígena viraliza

Ângela Kempfer | 13/04/2019 07:00

Sabão - Viralizou ontem (12) no Brasil vídeo com declarações da coordenadora de Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara, contra a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (PSL). Nas imagens, editadas, Soraya aparece completamente "perdida" no discurso, enquanto Sônia apresenta números, fala de cultura e chama a senadora de racista e alienada.

Altiva - Mas mesmo no material sem cortes, registrado durante audiência pública sobre saúde indígena, na Câmara Federal, na maioria das vezes Soraya apenas lê dados soltos e sente dificuldades para analises aprofundadas sobre o tema. Em resposta à Sônia, Soraya apenas respondeu que daria a outra fase, "sem xingamentos".

De olho no primário - A polêmica da semana, sobre aluno de 11 anos que ameaçou matar colegas da 7ª série fez até a polícia mudar os planos de trabalho ontem. Para agradar aos pais, teve viatura na porta do colégio particular, para fiscalizar a entrada das crianças do Ensino Fundamental. 

Engajados - Também rodaram nos grupos de Whatsapp, imagens do menino "temido". Nas fotos, o garoto aparece com arma na mão em frente a um tanque de guerra, durante viagem dos pais. Também chama atenção nos posts da família a devoção ao presidente eleito Jair Bolsonaro. Não há comentário ou post do presidente que não seja compartilhado, principalmente, pelo pai do menino.

Curtinho - Ao definir as regras para audiência pública, sobre revisão na lei do Prodes, a vereadora Dharleng Campos (PP) ironizou o tempo para cada discurso. "Apenas dois minutos? Como é que vai dar tempo para as mulheres falarem em apenas dois minutos?", brincou a parlamentar. No entanto, durante o evento, poucos convidados cumpriram o tempo, se alongando mais nas declarações.

No páreo - Após o vereador Vinícius Siqueira (DEM) dizer que gostaria de uma análise da cadeia produtiva de Campo Grande, e que a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) poderia fazer este levantamento, o reitor da Uems (Universidade Estadual de MS), Fábio Edir, que também é presidente do Conselho de Reitores do MS, não perdeu a oportunidade para também entrar no páreo. "Este levantamento também pode ser feito pela Uems, UCDB, Uniderp, temos várias opções".

Gordinho - Vinícius Siqueira (DEM) criticou a forma como é avaliado o Prodes em Campo Grande, dizendo que a análise é "muito pobre", pois não foca na avaliação da cadeia produtiva. No entanto ele reconheceu que daqui um tempo as mudanças que fizerem na lei também ficarão ultrapassadas. "Daqui uns anos outro vereador gordinho vai vir aqui dizer que o que fizemos também é pobre e precisa mudar, natural".

Pêsames - Ao cumprimentar o novo titular da Sedesc, Herbert Assunção, que está há 20 dias no cargo, o vereador Chiquinho Telles (PSD), brincou que não sabia se dava "boas vindas" ou "meus pêsames", já que ele seria cobrado na audiência pública na Câmara, sobre mudanças imediatas na lei do Prodes, que concede incentivos e faz doações de áreas para empresas.

Meia boca - O governo federal anunciou ontem o fim de 13.231 vagas no serviço público. São cargos efetivos, mas 93% deles já vagos e o restante deve vagar nos próximos meses por aposentadorias. A promessa era de 21 mil a menos. 

Julgamento marcado - Prestes a completarem 1 ano presos, o ex-deputado feder e ex-secretário de Obras, Edson Giroto, e o empresário João Amorim, podem ganhar a liberdade no fim do mês. O STF (Supremo Tribunal Federal) agendou para o dia 26 de abril o julgamento de recurso contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes que fez os dois voltarem para a cadeia no dia 8 de maio do ano passado.

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