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Futuro de lei polêmica depende do fim de um luto familiar

Waldemar Gonçalves | 25/05/2016 06:00

Lei da mordaça – Professores da UFMS, Uems e das redes estadual e municipal ensino conseguiram reuniões com os vereadores de Campo Grande para pedir que mantenham o veto do prefeito, Alcides Bernal (PP), ao projeto apelidado de “lei da mordaça”. Alguns parlamentares admitiram que as discussões são dificultadas com ausência do autor da matéria, vereador Paulo Siufi (PMDB), que não aparece na casa há mais de um mês, desde a morte do filho em um acidente de carro. Um deles é o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), que já adiantou: “o que decidirem, assino embaixo”.

Conta do golpe – O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) criticou as primeiras ações do governo de Michel Temer (PMDB). Segundo ele, o aumento do déficit na meta fiscal, que deve chegar a R$ 170 bilhões, é para pagar a conta do “golpe”. “Eles aumentaram o prejuízo para pagar o golpe que foi feito, deve ter muitos acordos para o processo de impeachment”. O parlamentar disse que a perspectiva de mudança só vai se confirmar em 2018, pois, até lá, o embate vai continuar.

Novo golpista – Representantes da cultura estivaram na sessão de ontem, na Assembleia Legislativa, para tratarem de um projeto da categoria, mas resolveram participar do debate sobre Dilma e Temer. Após o deputado Eduardo Rocha (PMDB) defender o atual presidente, na hora os artistas fizeram um cartaz que dizia que o parlamentar era o novo golpista. Toda vez que ele ia se manifestar o cartaz era levantado.

Bate, rebate – Eduardo Rocha também respondeu às declarações do PT lembrando que, na sua opinião, o maior bandido do Brasil se chama José Dirceu, que foi novamente condenado. Além disso, lembrou que o próprio partido fez uma autocrítica ao dizer que a condução da economia feita por Dilma estava errada.

Devolva – O Ministério Público Estadual recomendou à Fapec o ressarcimento de R$ 364 mil que teriam sido desviados por um ex-funcionário da entidade, promovedora de diversos concursos públicos. O documento se baseia em uma ação penal contra um antigo empregado e, segundo argumentos do MPE, a Fapec já deveria ter resolvido a situação. Se a entidade não restituir o valor, por exemplo, o caso pode ser interpretado como “renúncia de receita”, que configuraria improbidade administrativa.

Mais seis meses – Sete agências de publicidade que mantêm contratos com a Prefeitura de Campo Grande ganharam mais prazo para trabalhar na administração municipal. Ontem, o Diário Oficial da Capital trouxe a prorrogação por mais seis meses com as empresas Think Service, ZN Marketing, Publicidade e Promoções, B&W Três Propaganda, Ramal Propaganda, Bartz Comunicação Integrada, Slogan Publicidade e MPR Publicidade.

Feriado prolongado – Depois de sumirem no meio da sessão e não votarem nenhum projeto ou requerimento, os vereadores conseguiram cancelar a 8ª edição da Câmara Comunitária agendada para esta quarta-feira (25). Às 17h37, uma nota no site da casa de leis informava o cancelamento sem explicar, no entanto, os motivos. Mas não é difícil imaginar, com essa combinação de frio e véspera de feriado.

Português assassinado – Alguns representantes do povo na Câmara Municipal parecem ter fugido da escola. Na sessão de terça-feira, o vereador Ademar Vieira, o Coringa (PSD), exclamava na tribuna: “Não é mil vacina, nem três mil vacina. São 32 mil vacina!”. A fala foi endossada por Airton Saraiva (DEM), que presidia os trabalhos: “A Prefeitura tem que explicar o sumiço dessas vacina!”. Assim como as vacinas, sumiu o S nos plurais e o bom português.

Frio na barriga – Nos corredores da Câmara havia mais vereadores transitando que no plenário, ontem. Questionada sobre o que estava acontecendo, Magali Picarelli (PSDB) disparou: “será que é o Gaeco?”. “Deu até um frio na barriga quando os vi aqui semana passada”, disse a parlamentar, logo justificando: “não tenho nada a ver com isso, mas é que estou aqui há cinco mandatos e fico triste de ver isso acontecendo na nossa casa”.

Campanha eleitoral - Ao que tudo indica, começa nesta quarta-feira (25) a campanha pela disputa da Prefeitura de Campo Grande, com o lançamento de um pacote milionário de obras pelo prefeito Alcides Bernal (PP). Embora o progressista não responda se disputará a reeleição, este parece o primeiro grande golpe em uma briga que promete ser acirrada. São R$ 45 milhões para retomar 42 obras abandonadas na Capital.

(com a redação)

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