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Jogo Aberto

O QG de Bernal

| 18/12/2012 06:00

A campanha já terminou faz um tempinho, mas o prefeito eleito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) ainda não se desgarrou do local onde desenvolveu a estratégia para vencer nas urnas. A produtora Macarena, que sempre sediou as produções de programa do PT em anos anteriores, virou o quartel general do progressista e assim persiste.

Provas
No prédio da produtora,  no Jardim dos Estados, Bernal já deu entrevistas e tem realizado reuniões políticas. É lá, também, que vão ser distribuídas as credenciais para os jornalistas que vão cobrir a posse, no dia primeiro de janeiro.

Não chegou
Até ontem (17) a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa não havia recebido ofício do prefeito eleito, Alcides Bernal (PP), sobre a situação de Lídio Lopes, expulso do PP. Ele enviou carta à Câmara Municipal pedindo providências sobre o vereador e solicitando posse ao suplente do partido, que seria Gilmar Olarte.

Provocação
A informação era que a carta também fosse enviada ao legislativo estadual, já que Lídio toma posse em janeiro no lugar do prefeito eleito em Corumbá, Paulo Duarte. No entanto, segundo informações obtidas pela coluna, Bernal não deve enviar o ofício à Casa.

Sem rivalidade
Interessado em ser candidato à presidência da Câmara, o veterano Jamal Salém (PR) garantiu que a disputa pelo posto é sadia entre os vereadores e que há muito respeito entre os colegas. O republicano, que não integra o grupo suprapartidário formado por 18 parlamentares, prega que seja indicado quem “mais se viabilizar” num consenso entre os colegas.

Férias
O governador André Puccinelli enviou projeto de decreto legislativo para apreciação da Assembleia Legislativa e pede licença para viajar ao exterior. A solicitação para se ausentar do País será para o período de férias no mês de janeiro. Segundo o deputado Junior Mochi, líder do Governo na Casa, o projeto será lido no plenário nesta terça.

Vou ajudar
O deputado federal Luiz Henrique Mandetta foi um crítico das propostas de Alcides Bernal como candidato a prefeito e, é claro, um defensor do legado do primo, Nelson Trad Filho (PMDB), cuja equipe já entregou. Mas passada a votação e decidida a sucessão, disse ontem que, da parte dele como parlamentar federal, vai procurar defender os interesses da cidade em Brasília.

Crítica
Por falar nisso, Mandetta vem reclamando da proposta do Orçamento Federal que, segundo ele, está maquiando a destinação de recursos para a saúde, para cumprir as determinações da Emenda 29, sobre a destinação de recursos para o setor. O Ministério Público também avalia que despesas que não deveriam ser consideradas estão no orçamento como se fossem para cumprir a cota da saúde e ameaça ir à Justiça para evitar isso.

Novo dono
Bastante ligado ao setor elétrico desde os tempos de Eletrosul e de Petrobras, o senador Delcídio do Amaral (PT) cravou ontem, mas redes sociais: o novo dono da Enersul será mesmo a CPFL, de São Paulo. A empresa, apontada desde que o Grupo Rede entrou em crise, como interessada na compra da empresa que abastece a maior parte de MS, tem prioridade de compra assinada até o dia 31 de dezembro.

De mão em mão
Dada como favas contadas, diante da crise do Grupo Rede, a venda da Enersul vai consolidar a terceira troca de dono da empresa desde que foi privatizada, em 1997, quando foi comprada pelo grupo Escelsa, no segundo governo de Wilson Barbosa Martins.

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