ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
JUNHO, SEGUNDA  16    CAMPO GRANDE 20º

Jogo Aberto

PDT não quer deputado de volta meses após “divórcio”

Por Fernanda Palheta, Gabriela Couto e Mylena Frahia | 25/03/2025 06:00
PDT não quer deputado de volta meses após “divórcio”
Deputado estadual Lucas da Lima durante sessão da Alems (Foto: Assembleia Legislativa/Divulgação)

Não quer de volta – A tentativa de voltar ao PDT para não perder a vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul não colou e o Diretório Nacional do partido não vai autorizar a filiação do deputado estadual Lucas de Lima (Sem partido). Em setembro do ano passado, o parlamentar conseguiu no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) o direito de sair do PDT alegando perseguição política. Em fevereiro deste ano, Lucas se filiou ao PL.

Tentando de tudo – Com a invalidação da desfiliação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o parlamentar está tentando de tudo para continuar o mandato. Ele recorreu da decisão da Corte Superior e enquanto aguarda o resultado deixou o PL e apresentou o pedido de filiação do PDT.

Em breve – A poucos dias para o fim de março, mês em que o PSDB prometeu anunciar o futuro da legenda, seja com uma fusão, incorporação ou federação, se preparando para as eleições de 2026, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), tem desviado das perguntas sobre questões partidárias. Mas sempre que é questionado reitera que só pensará em mudança depois que o ninho tucano decidir o rumo que irá tomar. Riedel ainda garante que o encaminhamento sairá em breve.

Não existe ex – Durante a abertura da Dinapec 2025 (Dinâmica Agropecuária), nesta segunda-feira (24), Riedel contou que vem aprendendo muita coisa do mundo político desde que foi eleito para o Executivo Estadual em 2022, já que sua origem vem do agro e de cargos técnicos. Uma das lições é que uma vez eleito senador ou governador, o cargo sempre te acompanhará, mesmo após o mandato. “Não tem ex-senador e ex-governador. Eu aprendi isso na política", disse.

De MS para o Brasil – Mais uma liderança do Governo de Mato Grosso do Sul assume cargo de destaque nacional. O diretor-presidente da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), Márcio de Araújo Pereira, foi eleito por aclamação para a presidência do Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa). No mês passado, o titular da Sefaz (Secretaria de Fazenda), Flávio César, tomou posse como presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal) para o biênio 2025-2027.

Contratação – A Câmara Municipal de Campo Grande contratou a empresa Bastos, Claro & Duailibi Advogados Associados para a prestação de serviços técnicos especializados de assessoria jurídica em direito público, com foco em licitações, contratos e questões relacionadas ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul e à Casa de Leis. A contratação direta e pautada na regra da inexigibilidade de licitação foi homologada no valor de R$ 300.000,00 e passou por análise da Controladoria-Geral e Procuradoria-Geral, sem registro de irregularidades. O escritório contratado tem nomes conhecidos no quadro societário, como Kátia Claro, esposa do presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP).

Aclamação – O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, foi reeleito com votos de todas as federações estaduais, entre elas a de Mato Grosso do Sul, presidida por Estevão Petrallás. Agora, é Petrallás quem se prepara para contar votos e se manter à frente da entidade estadual. A eleição está marcada para 8 de abril.

Puxão de orelha - A ausência de 27 vereadores na audiência pública na Câmara de Campo Grande sobre a rede de atendimento a vítimas de violência foi notada não só pela imprensa, mas também pela defensora Zeliana Sabala, coordenadora do Nudem (Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres). Ela destacou um cartaz cobrando os parlamentares e reforçou que todos foram convidados, pois “essa luta deve ser de todos nós”. Apenas Luiza Ribeiro (PT) e Jean Ferreira (PT) compareceram. A vereadora Ana Portela (PP), que ajudou a articular o evento, faltou por motivos de saúde.

Negacionista – Começou a tramitar na Assembleia Legislativa o projeto de lei nº 064/2025, de autoria do deputado João Henrique Catan (PL), que visa proibir a imposição de multas ou penalidades contra pais ou responsáveis que optem por não vacinar seus filhos contra a covid-19 em Mato Grosso do Sul. A proposta defende que a decisão sobre a vacinação seja tomada pelos pais, considerando a saúde e outras circunstâncias pessoais dos filhos, e que as campanhas de vacinação sejam voluntárias, respeitando os direitos constitucionais. A lei não interfere nas medidas de saúde pública, mas ressalta a importância da liberdade individual.

Facultativo – Vale acrescentar que no Brasil, a vacinação contra doenças como a covid-19 não é obrigatória para crianças em termos de imposição de penalidades financeiras diretas. A decisão sobre a vacinação é em grande parte orientada por campanhas de conscientização, mas não há uma obrigação legal universal para vacinar contra todas as doenças, e a imposição de multas específicas para pais que optam por não vacinar seus filhos não é uma prática comum em muitos estados. Ou seja, a proposta do parlamentar é para proibir algo que não existe.

Nos siga no Google Notícias