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Procurador só terá apoio de partido se “pendurar chuteiras”

Adriel Mattos, Cleber Gellio e Gabriela Couto | 20/04/2022 06:00
Sérgio Harfouche (Avante) durante coletiva de imprensa. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Sérgio Harfouche (Avante) durante coletiva de imprensa. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Se vira – Licenciado do cargo de procurador do MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Harfouche (Avante) terá que resolver sua situação eleitoral caso queira se candidatar novamente ao Senado Federal na coligação encabeçada pelo União Brasil. Em 2018, ele teve a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral, mas o recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi arquivado após a eleição.

Ultimato – Durante agenda em Campo Grande na terça-feira (19), a senadora Soraya Thronicke, presidente estadual do União Brasil, alertou que a futura coligação não dará guarida a Harfouche caso ele corra novamente o risco de ter os votos anulados. "Estamos conversando com ele, vai depender da situação dele, porque o Harfouche, de uma forma precária, não vai poder participar da campanha, porque não podemos perder os votos como aconteceu em 2018. É condição sine qua non [indispensável] ele pedir a aposentadoria [do MP]. Mas o Harfouche é uma pessoa que nos agrada para o Senado", explicou.

Deputado de novo – Soraya ainda disse que o União pode não garantir o desejo do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de se candidatar ao Senado. "O Mandetta disse que seria um soldado. Nas pesquisas internas que temos feito, ele está muito bem para deputado federal e a minha vontade é que ele venha mesmo para deputado federal", afirmou.

Parabéns – O vereador de Campo Grande, Loester Nunes (MDB), foi surpreendido pela equipe de seu gabinete com um bolo para comemorar seus 75 anos, completados no domingo (17). O bentô cake dele trazia o personagem Flork desejando "rep bardei para o dotô das muié". A primeira expressão é uma referência a "happy birthday", feliz aniversário em inglês, enquanto a segunda alude à profissão de ginecologista e obstetra do parlamentar.

Nada a ver – O ex-governador André Puccinelli (MDB) comentou na página do Campo Grande News no Facebook que o vídeo em que aparece falando a respeito do seu tradicional slogan, “Amor, trabalho e fé”, não é material da campanha dele para o Governo de Mato Grosso do Sul em 2022. “Isso foi publicado por um grupo de apoiadores e voluntários que, apesar de terem a melhor das intenções, pode estar fora de contexto ou em um tempo diferente daquele que me encontro agora.”

Oficial – Puccinelli também informou os “arrobas” das redes sociais oficiais, criadas para a divulgação da pré-candidatura, e concluiu: “qualquer outro local não é base para nenhuma posição oficial minha”.

Dona - Durante o lançamento da campanha do agasalho do Governo do Estado deste ano, a primeira-dama, Fátima Azambuja, foi chamada por todos de “dona Fátima”. Ao assumir o microfone, ela fez questão de chamar as secretárias estaduais de Administração de “dona Ana” [Ana Carolina Nardes] e a de Direitos Humanos, de “dona Elisa” [Elisa Cleia Nobre].

Gripe - A primeira-dama apareceu no lançamento de máscara. A justificativa foi um resfriado que ela não queria transmitir para ninguém. Por mais um ano, ela mostrou a força que tem como madrinha da ação e lotou o auditório da Governadoria.

Não vai mudar - Apesar de ter oito prefeitos que não assinarem a lista de apoio à pré-candidatura de Eduardo Riedel (PSDB), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que não vai mudar a forma como trata todos os gestores municipais até o final do mandato. “Não vejo eles como rebeldes, devem ter outra opção, que não o Eduardo. A pluralidade na política é importante. Ninguém quer ser unanimidade. Tanto que não tivemos 100%. Esses devem ter apoio e nós respeitamos. Independente da coloração do partido, as portas do Estado estarão abertas as 79 cidades. Nunca discriminamos ninguém.”

Votos - Alegando ser a prova viva de que ninguém ganha eleições antes da abertura das urnas, Reinaldo afirmou que o Riedel tem chances de vencer o pleito. “Não tem rejeição. Ele tem potencial para crescer. Agora é humildade, pé no chão e apresentar um bom programa de governo.”

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