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Jogo Aberto

Sem atchim

Marta Ferreira | 21/12/2012 06:00

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul não quer que seus funcionários adoeçam por conta de microorganismos que se alojam em ambientes fechados e provocam, por exemplo, alergias e outras doenças respiratórias. Por isso, está contratando uma empresa para deixar o plenário do Tribunal, onde são tomadas as decisões coletivas, livre desse tipo de problema

Mesmo preço
Para contratar a empresa Sterilizer, foi dispensada a licitação, sob a justificativa de que é a única que detem a licença para aplicar o Sistema SuperSan, que promete deixar ambientes livres de microorganismos. O valor da contratação,  conforme o TJ, é o mesmo cobrado de particulares. São pouco mais de R$ 9 mil.

Bravo
O vereador Athayde Nery estava bastante exaltado ao telefone durante a sessão de ontem (20) na Câmara. A posição favorável dele diante da votação da emenda que baixou de 30% para 5% a abertura de créditos adicionais pode ter rendido problemas, já que ele foi aliado de Alcides Bernal durante a campanha.

Incoerência
Para o vereador Mário César, Bernal tem que ser favorável ao projeto que prevê aumento em seu salário, a ser votado pelos vereadores nesta sexta. “Se ele for trazer secretários de fora (do Estado), com eles vão aceitar os salários”, indagou. É que o aumento do rendimento do prefeito está atrelado a dos secretários do primeiro escalão.

Importância
Durante a sessão de ontem no Legislativo municipal, vereadores que não voltam à Casa no ano que vem ocuparam microfones para se despedir. Em meio aos agradecimentos, a imprensa foi saudada.

Filosofando
Segundo Marcelo Bluma, que foi candidato a prefeito na Capital neste ano e não concorreu à reeleição, aproveitou para agradecer o trabalho dos jornalistas que cobrem o dia a dia da Câmara e filosofou. “O político que reclama da imprensa é igual ao marinheiro que reclama do mar”.

Entregando
Por falar em despedida, os discursos fizeram a sessão na Câmara adentrar a tarde e ser encerrada por volta das 15 horas, algo raro. Guardas municipais demonstraram toda a insatisfação na Casa. Disseram que, enquanto estavam em jejum, vereadores iam a todo momento comer em locais estratégicos do Legislativo.

Carinho
O vereador Paulo Pedra provocou risos ao defender a irritação dos parlamentares com a falta de diálogo de Bernal com a Câmara. Segundo ele, vereador quer carinho. “Ele quer discutir (com o prefeito eleito) suas emendas, as melhorias em seus bairros”, justificou.

Problema
Por conta do salário do prefeito estar congelado desde 2006, alguns médicos do município deixavam de fazer plantões porque os ganhos ficavam retidos, já que, pela lei, nenhum funcionário público municipal pode ultrapassar o que ganha o chefe do Executivo Municipal.

Problema 2
O mesmo ocorria com auditores da Receita Municipal, que até tiveram reajustes no período, mas ficaram retidos porque poderia ultrapassar o salário do prefeito. A expectativa é que com o aumento do vencimento de Bernal a situação se resolva.

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