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Tocha na Capital vira piada: 'é corrida de obstáculos'

Waldemar Gonçalves | 24/06/2016 06:00

Adeus, companheiro – No dia em que o companheiro de partido e ex-ministro Paulo Bernardo foi preso, o vereador Marcos Alex (PT) não compareceu à sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, frustrando quem esperava um posicionamento do petista sobre o caso. Informações do diretório municipal dão conta que Alex está se preparando para o lançamento de sua pré-candidatura a prefeito, previsto para esta sexta-feira (24).

Que feio – O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), confirmou presença na coletiva de imprensa para detalhar a passagem da tocha olímpica por Campo Grande, garantindo a presença dos principais veículos de comunicação. Porém, o sumiço do prefeito se manteve, a exemplo das últimas semanas.

Corrida de obstáculos – A passagem da tocha olímpica rendeu piadas no plenário da Câmara Municipal, ontem. O vereador Mario Cesar (PMDB), por exemplo, comparou a condução da tocha com uma "corrida de obstáculos" frente à quantidade de buracos na cidade. Porém, a Prefeitura confirma que todo o trajeto recebeu tapa-buracos, especialmente a Rua dos Andradas, que estava "bem feio".

Novos xingamentos – Ontem foi a vez de Paulo Siufi (PMDB) trazer xingamentos inéditos a Bernal. "Tenha vergonha na cara, seu pulha", disse, ao criticar licitação aberta pelo Executivo para compra de jogos sobre sexualidade. O parlamentar reclamou que Bernal continua "perturbando o sossego das famílias". Já a Prefeitura explica que os jogos tratam de doenças sexualmente transmissíveis.

Recordar é viver – No time de ataque contra o prefeito também estava o vereador Edil Albuquerque (PTB), que protocolou requerimento convidando o deputado federal Elizeu Dionizio (PSC) a ir até a casa para relembrar a CPI do Calote e os nove crimes cometidos por Bernal que culminaram em sua cassação. À época Elizeu era vereador e relator da CPI. "O povo de Campo Grande está precisando lembrar disso", disse Edil.

Orçamento da Capital – Agora é para valer: as diretrizes orçamentárias para o exercício 2017 de Campo Grande (LDO) deverão ser votadas na próxima terça-feira (28), conforme o relator, Mario Cesar. Na véspera, a Comissão de Orçamento se reunirá para discutir os últimos detalhes. Até o momento o documento já conta com mais de 80 emendas e ultrapassa 60 páginas.

Mãezona – Com a morte da cacique Enir Terena, vai ser difícil convencer André Pucinelli (PMDB) ou amenizar o gênio forte. "A Enir era uma das poucas pessoas que podia dar bronca no senhor André Puccinelli que ele escutava, obedecia. Ela puxava a orelha dele e era uma relação muito bonita, de intimidade", lembra André Puccinelli Junior.

Comissão desenterrada – Os trabalhos da Comissão de Ética da Câmara foram retomados com foco total nos requerimentos que pedem a cassação do vereador Roberto Durães (PSC) por quebra de decoro. Conforme o vereador Ayrton Araújo (PT), o objetivo é agilizar ao máximo a análise dos pedidos, lembrando que processo contra Luiza Ribeiro (PPS) foi arquivado esta semana.

Dossiê Gisa – O secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, foi à Polícia Civil ontem entregar o que chamou de ‘dossiê’ sobre o Gisa, um sistema para agendar consultas na rede pública de saúde que, na prática, nunca funcionou. A atual gestão culpa a anterior por não ter implantado o projeto, enquanto a antecessora aponta falta de continuidade após a mudança de governo.

Sem palavras – Resta saber o que a polícia fará em relação ao tal dossiê do Gisa. O delegado Jairo Mendes, da 5ª DP, não quis falar sobre o caso depois de receber o secretário. A Prefeitura está devolvendo em parcelas mensais de R$ 200 mil o dinheiro repassado pelo Ministério da Saúde para o projeto.

(com a redação)

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