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Jogo Aberto

Vereadores trocam "santinhos" por cartões em visitas a bairros

Waldemar Gonçalves | 16/06/2016 06:00

Parecia bom – Após semanas com apenas um projeto a ser votado em cada sessão, os vereadores de Campo Grande surpreenderam. Nesta quinta-feira (16), estão previstas 11 votações. A notícia seria ótima se os projetos não fossem 10 títulos de cidadão campo-grandense e uma medalha de mérito legislativo.

Pegou mal – Foi grande o barulho do prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), ao anunciar a retomada de obras abandonadas. Ele mandou instalar placas nos locais informando “Obra Retomada: Recuperando Campo Grande”. No entanto, não previu que vários prédios terão de aguardar algum tempo até que os projetos estejam prontos e os materiais comprados para, finalmente, as obras de fato recomeçarem. Foi um prato cheio para os vereadores.

Cidade de Deus – Após vetar emenda imposta pelo Legislativo ao seu projeto de suplementação orçamentária destinado à chamada “desfavelização”, Bernal garantiu retomar na próxima segunda-feira (20) a construção de casas para os retirados da Cidade de Deus. Conforme sua assessoria, o veto parcial “foi apenas para informar que as áreas indicadas pelos vereadores já estavam desalienadas”. Então, por que parou?

Reeleição já – A Câmara Comunitária, projeto que leva vereadores a bairros da Capital, tem se mostrado boa oportunidade para angariar votos. Na quarta-feira (15), os quatro que compareceram ao local confirmaram que são pré-candidatos à reeleição. São eles: Chiquinho Telles (PSD), Ayrton Araújo (PT), Francisco Luiz “Saci” e Waldecy Batista Nunes (ambos do PTB).

Santinhos – Para não infringirem a legislação eleitoral, no lugar dos famosos “santinhos”, alguns deles levaram cartões de visitas, para que os moradores “esquecidos” em áreas periféricas lembrem o nome de quem esteve por lá, afinal, eles também estarão nas urnas. Durante a entrega, ao fim de cada bate-papo, a carimbada frase: “conte comigo para o que precisar”.

Humilde e realista – A meta do PT para as próximas eleições é menos ousada que nos pleitos anteriores. Diante da debandada de filiados e da crise no partido, motivada pelos escândalos de corrupção, se conseguirem manter dois vereadores na Câmara Municipal de Campo Grande, a exemplo do quadro atual, já estará de bom tamanho, e o partido, satisfeito, terá cumprido a meta “realista”.

CPI da Vacina – Tão importante quanto investigar é divulgar o que estão investigando. Essa é a premissa da CPI da Vacina, criada por vereadores para investigar o sumiço de doses de medicamento contra a gripe A em Campo Grande. Ontem, convocaram a imprensa ao fim de uma reunião do grupo para contar como andam os trabalhos iniciados na semana passada. Adiantaram que “coletiva pós-reunião” é normal em qualquer CPI.

Quem é o dono? – “Quem não defende o que tem, não merece ter, os fazendeiros que têm o titulo das propriedades foram surpreendidos a luz do dia”. A frase é do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), ao comentar o conflito entre índios e fazendeiros em Caarapó. Segundo ele, as autoridades sabem o que ocorre no Estado e precisam tomar uma atitude para garantir a ordem.

Estandes e emendas – O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) revelou que hoje, durante assinatura de emendas parlamentares aos prefeitos e entidades assistenciais, cada parlamentar terá um estande no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo para receber seus convidados. Segundo ele, cada deputado deve fazer até 30 atendimentos, entre prefeitos, vereadores e presidentes de instituições.

Pelos bairros – Com o futuro para as próximas eleições ainda indefinido, o PMDB tem também ido a bairros de Campo Grande em uma espécie de pré-campanha. Quem conta é o deputado estadual Marcio Fernandes, um dos nomes do partido na disputa na Capital, comentando que o objetivo é conversar com a população e ouvir suas principais demandas. Ele revela que já esteve nos bairros Maria Aparecida Pedrossian, Moreninhas e Coophasul, por meio do projeto “Participa Campo Grande”.

(com a redação)

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