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ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 26º

Arquitetura

Em 18 m², cozinha evolui décadas após reforma finalizada em um mês

Arquiteta buscou soluções para diminuir o custo sem perder a chance de ter uma cozinha mais contemporânea.

Thailla Torres | 27/06/2019 08:59
Cozinha ganhou novo estilo após investimento iluminação e revestimentos. (Foto: Jéssica Morais)
Cozinha ganhou novo estilo após investimento iluminação e revestimentos. (Foto: Jéssica Morais)
Antes, cozinha era antiga, com piso desnivelado e paredes tortas. (Foto: Jéssica Morais)
Antes, cozinha era antiga, com piso desnivelado e paredes tortas. (Foto: Jéssica Morais)

O antes e depois de uma transformação em um mês. A cozinha de 18 m² de uma casa antiga, com paredes tortas e pisos desnivelados, ganhou copa e uma arquitetura mais contemporânea para que a dona pudesse receber os amigos e relaxar no fim de um dia de trabalho.

A casa fica no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. A dona é a arquiteta Jéssica Morais Ferreira que há pouco tempo decidiu se mudar para uma casa antiga, porque o lugar se encaixa no que ela queria em relação à região e tamanho, mas ao observar os detalhes deteriorados pelo tempo, percebeu que seria impossível reformar tudo de uma vez, levando em conta o custo de uma obra completa.

Por isso, Jéssica optou transformar a residência por partes e começou pela cozinha. O quebra-quebra iniciou há um mês. “Meu segundo hobby, após projetar, é cozinhar, e recebemos muitos amigos para comer com a gente, logo a necessidade era reformar a cozinha. Encontramos uma verdadeira poluição visual com paredes todas tortas, piso desnivelado, pia pequena e muito antiga, teto sem forro e pouca iluminação, nem rodapés a casa tinha”.

Há um mês começou o quebra-quebra. (Foto: Jéssica Morais)
Há um mês começou o quebra-quebra. (Foto: Jéssica Morais)
Primeira transformação foi o revestimento 3D. (Foto: Jéssica Morais)
Primeira transformação foi o revestimento 3D. (Foto: Jéssica Morais)

Após a reforma projetada pela própria arquiteta, ela redescobriu o imenso potencial do espaço retangular com poucos metros quadrados. “A cozinha foi indiretamente setorizada com um balcão, separando a copa indiretamente e criando mais espaço para sentar e interação entre quem cozinha e quem está de visita”.

Durante a execução, o primeiro desafio da obra foi a demolição de toda capa de revestimento antiga da parede e a mobília que preenchia o espaço. “O quebra-quebra foi necessário porque não havia esquadro para que a pedra de canto, escolhida, fosse fixada”.

Jéssica buscou valorizar um estilo mais atemporal já que na profissão não falta inspiração para transformar cada cantinho de casa. “Em ambientes de muito uso, optar por revestimentos neutros e cores ‘coringas’ para não enjoar é a melhor escolha. Depois, fica muito mais fácil combinar cores na decoração”, explica.

Para isso ela escolheu uma revestimento 3D na cor “everest prata”, em tom claro e neutra. Como o objetivo era uma obra de baixo custo, o preço do revestimento também influenciou na escolha. “Ele custa em média R$ 39,90 o m² e todo mundo que olha pela primeira vez acha maravilhoso”.

Iluminação com fitas de LED deram destaque ao revestimento. (Foto: Jéssica Morais)
Iluminação com fitas de LED deram destaque ao revestimento. (Foto: Jéssica Morais)
Cozinha ficou mais bonita e funcional. (Foto: Jéssica Morais)
Cozinha ficou mais bonita e funcional. (Foto: Jéssica Morais)

Para economizar mão de obra e na sujeira, Jéssica optou pela técnica piso sobre piso. “Por isso, foi possível escolher um porcelanato polido cinza marmorizado, impossível de não chamar atenção, que custa em média R$ 89,90 o m²”.

As banquetas em ferro, o marmorato nas paredes e a mesa com pé em ferro aramado trouxe o estilo industrial, porém sem carregar nas referências. Além disso, houve uma busca pessoal por tornar mais vivo o piso e os revestimentos, assim como acontece nos projetos mais contemporâneos, usando a iluminação. “Sem dúvidas a iluminação faz toda diferença, e não é preciso muito. Neste projeto, duas simples fitas de led deram todo destaque merecido ao 3D, que ficou ainda mais valorizado, além dos pendentes em cima da bancada”.

A mobília também foi trocada e novos eletrodomésticos fazem parte do ambiente. Sobre a funcionalidade, Jéssica explica os motivos de colocar o microondas na parte inferior da cozinha. "A cozinha é compacta, optei por fazer a torre quente ali embaixo mesmo, visto que o uso do microondas por nós é mínimo, usado apenas em casos de urgência", explica.

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Espaço ainda foi setorizado em copa e cozinha através de um balcão. (Foto: Jéssica Morais)
Espaço ainda foi setorizado em copa e cozinha através de um balcão. (Foto: Jéssica Morais)
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