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Arquitetura

Em apartamento de empresária famosa, decoração muda conforme cores da moda

Elverson Cardozo | 12/09/2014 06:34
Visão a partir da sala de estar do apartamento. (Foto: Marcos Ermínio)
Visão a partir da sala de estar do apartamento. (Foto: Marcos Ermínio)

Há mais de duas décadas, um imprevisto com o carro e parada forçada em Campo Grande, durante uma viagem para visitar o irmão em Rondonópolis, no Mato Grosso, fez com que a empresária de moda Sidney Volpe, natural de Ribeirão dos Índios (SP), se apaixonasse pela cidade e, por aqui, resolvesse fixar residência.

A cidade que sorriu para ela também a abrigou, impulsionou negócios, trouxe clientes e ampliou os horizontes. É por isso que Sidney escolheu viver no alto, no sexto andar de um edifício, para ver a Capital de cima e acompanhar seu crescimento.

A visão, do apartamento dela, é panorâmica. O Lado B visitou o espaço, que tem poucas paredes, e é decorado de acordo com as com as cores da moda, as que estão em alta nas coleções mundo afora.

Empresária  gosta de ler e este sofá, na sala, é dos locais preferidos. (Foto: Marcos Ermínio)
Empresária gosta de ler e este sofá, na sala, é dos locais preferidos. (Foto: Marcos Ermínio)

“Sou muito detalhista, talvez pelo meu signo, Libra. Não sou decoradora, mas curiosa. Gosto de mudar minha casa de acordo com a moda. Não mudo os móveis, mas as almofadas, os vasos. Troco de seis em seis meses”, conta.

O azul, por enquanto, ainda está nas almofadas e em alguns cristais, mas logo ele dará espaço para o amarelo que, segundo a empresária, é o tom do momento.

Com área aproximada de 800 m², cerca de 200 m² só de quarto, a “casa” de Sidney Volpe tem pelo menos 11 ambientes. Para o canal, ela só abriu a porta de 6 deles: hall de entrada, "cantinho íntimo", salas de estar e jantar, mini-salão social e o bar.

Nestes em específico, a divisão é feita com os próprios móveis. Sidney não gosta de paredes. Prefere a liberdade de uma visão ampla e o barulho relaxante da água que, neste caso, vem de uma cascata de interior, com vidro transparente, luz de LED e estrutura em marmóre. O acessório é um dos atrativos para visitas.

O apartamento de Sidney Volpe tem um toque clean, mas não é minimalista. As cores predominantes, de fundo, são o branco, cinza e o bege. Elas não competem com os cristais coloridos e nem com qualquer outro detalhe que, pela delicadeza, chama a atenção, como um quadro da Torre Eiffel, em preto e branco, com aplicações de cristais, um copo enorme de pérolas e uma santa coberta com o mesmo material.

Os espelhos da sala de jantar, com acabamento bisotê, ampliam ainda mais o espaço, que tem um lustre prata gigante, presente de família. O bar, que fica à frente, tem a bancada com mármore bege, mesma cor da cascata, que faz parte do salão social, com mesas, poltronas luxuosas e um divã, local que, geralmente, ela escolha para ler.

A sala de estar é composta por livros de moda, dicionários, bilhetes emoldurados, recordações, fotos de viagens, família e com celebridades, por dois sofás, duas poltronas, estrutura para aparelhagem de TV e home theater e projetor para exibição no telão que, montado, transforma o espaço em um mini-cinema. O mesmo ambiente também vira uma mini-boate, com direito a jogo de luzes.

Sidney Volpe com Luck, cachorro de estimação, e o marido, Hélio Fogolin. (Foto: Marcos Ermínio)
Sidney Volpe com Luck, cachorro de estimação, e o marido, Hélio Fogolin. (Foto: Marcos Ermínio)

No canto, ao fundo, o destaque é uma mesa antiga, de madeira entalhada. Foi uma das poucas peças que restaram da última decoração, estilo Luís XV, a primeira projetada por Sidney, com ajuda de profissionais, e que durou 15 anos.

“Quando a gente comprou aqui, o apartamento era cru. Levei um ano decorando. Tinha feito uma viagem para vários países e passei no Palácio de Versalhes, na França. Achei aquela decoração suntuosa muito bonita e pensei e fazer uma mini cópia bem distante. Ficou maravilhoso, tudo com muito dourado. O teto era todo trabalhado. Tinha pintura. O piso era de madeira”, lembra.

Mas com os anos tudo isso ficou ultrapassado. Os móveis arredondados deram vez aos de corte reto. “O mundo foi ficando muito moderno, muito mais prático, aí eu comecei a ir nessas feiras. Chegava em casa e queria trocar tudo. Hoje está mais clean, mais moderna e fácil de cuidar”, afirma.

A modernidade veio junto com a tecnologia. O apartamento da empresária é todo automatizado. Tem controle para som ambiente, de luz e até para as cortinas, que abrem para a cidade, cada vez maior e mais bonita.

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