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Arquitetura

Obras no Armazém e na Plataforma Cultural já começam em agosto

Investimento de R$ 600 mil foi feito para revitalizar os espaços, que têm até 9 meses para ficarem prontos

Thaís Pimenta | 02/07/2018 17:45
Com investimento de R$ 600mil, Marquinhos Trad disse que a obra tem o poder de resgatar a autoestima do povo. (Foto: Marina Pacheco)
Com investimento de R$ 600mil, Marquinhos Trad disse que a obra tem o poder de resgatar a autoestima do povo. (Foto: Marina Pacheco)

O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad, junto à secretária de cultura e turismo Nilde Brum, dos arquitetos da Sisep (Secretaria Municipal De Infraestrutura E Serviços Públicos), Alan Rezende, Kézia Tosta e Marcelo Oliveira, lançou oficialmente nesta segunda-feira o projeto de revitalização dos prédios da Plataforma e do Armazém Cultural localizados na Esplanada Ferroviária.

Basicamente as obras prevêm correções no prédio, que por conta do tempo, das ações meteorológicas, além de reformas anteriores feitas de forma errônea, contava com pontos de infiltração, destelhamento, desgaste da estrutura, manchas na paredes e detalhes depredados. 

De acordo com Kézia Tosta, um das responsáveis pelo projeto, o primeiro passo foi fazer um mapeamento dos danos nas estruturas. "A partir daí, localizamos no que poderíamos fazer manutenção e o que precisaria ser adquirido", conta ela. 

Alan foi um dos arquitetos responsáveis pelo projeto (Foto: Fernando Antunes)
Alan foi um dos arquitetos responsáveis pelo projeto (Foto: Fernando Antunes)

Será feito o destelhamento e correção das infiltrações, ocorridas por conta deste primeiro problema. A falta de drenagem advinda da falta de manutenção dos paralelepípedos obrigou que a obra pensasse também no entorno da Esplanada. 

"Vamos recompor a cobertura metálica, a parte elétrica e os vidros nas janelas e portas serão repostos", completa Alan Rezende.

Vale dizer que, como a construção data décadas de existência, os materiais usados precisam estar de acordo com os do passado, já que será feita uma obra de restauração nesses locais. "Por exemplo, a telha dos prédios é francesa, então demanda todo um cuidado especial já que são construções tombadas nos três níveis".

(Foto: Marina Pacheco)
(Foto: Marina Pacheco)

O Armazém Cultural ganha atenção especial porque, finalmente, depois de dois anos fechado, será reaberto ao público com essas alterações na estrutura. Nilde adianta que o grande salão deverá receber feiras nacionais e regionais. "Tanto é que dentro do Plano de Segurança dos Bombeiros, ele se enquadra na categoria Salões e Salas de Reunião de Público". O Armazém deve funcionar até mesmo como uma área de museu para os artigos históricos dos ferroviários.

Como vai funcionar como espaço para recepção de pessoas, o Corpo de Bombeiros exigiu a readequação de alguns pontos, como a sinalização.

"Precisamos também colocar guarda corpos onde não existe, adequar a abertura do mezanino, que prevê um vão de menos de 15cm, visto que se uma criança subir ali corre o risco de cair do jeito em que se encontra atualmente", diz Alan. Bombas de incêncio, hidrantes e as mangueiras também serão vistoriados.

Kézia Tosta da Sisep. (Foto: Fernando Antunes)
Kézia Tosta da Sisep. (Foto: Fernando Antunes)

Nilde destacou a importância da cultura para o desenvolvimento da cidade. "Por meio dela nós movimentamos a economia com dinheiro novo, vindo de fora".

Um investimento de R$ 600 mil foi feito e as obras estão autorizadas para começar a partir de agosto. "Do certame licitatório até a entrega da obra são  9 meses previstos", diz Marquinhos, que completa afirmando que uma obra de tamanha importância para a região e para a história de Mato Grosso do Sul prevê também o "Resgate do orgulho e da autoestima de quem valoriza a cultura".

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