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Artes

Mostra reúne grupos de dança de escolas e projetos sociais no mesmo palco

Naiane Mesquita | 09/07/2016 07:20
Iniciativa foi criada pela Associação dos Moradores do Coophavilla (Foto: Divulgação)
Iniciativa foi criada pela Associação dos Moradores do Coophavilla (Foto: Divulgação)

Na Associação de Moradores do Coophavila, a dança se tornou parte da rotina de crianças e adolescentes da região. Um dos resultados dos seis anos de aulas intensas é a realização da 4ª Mostra de Dança Encontros, que reúne várias escolas de Campo Grande no palco do Teatro Glauce Rocha, nos dias 23 e 24 de julho.

“O evento é um troca entre a associação e as outras escolas e projetos sociais de dança”, afirma o professor de balé da associação e um dos organizadores da mostra, Marco André, 34 anos.

Ao todo trinta grupos foram selecionados de Campo Grande, além de um do Distrito Federal e São Paulo. Entre os inscritos estão companhias reconhecidas do público como o Grupo Bailah, Zoe Escola de Dança, Cia Dançurbana, além de novos grupos.

Grupo de Balé da associação existe há seis anos
Grupo de Balé da associação existe há seis anos

“São de escolas conceituadas a companhias que estão nascendo. A primeira vez que fizemos a mostra foi apenas para convidados. O segundo ano cerca de 100 grupos participaram e agora foram 200 grupos. Tivemos que selecionar pela qualidade técnica”, explica Marco.

A programação ainda não está fechada, com a ordem de cada apresentação, mas todos os grupos terão a oportunidade de mostrar o talento. “A ideia é que novos artistas sejam descobertos, que os bailarinos tenham a oportunidade de trocar informações, promover o intercâmbio”, ressalta.

O projeto no bairro Coophavilla existe há seis anos, com aulas de balé, dança do ventre e de salão por um preço popular de R$ 20,00, a mensalidade. “Já a dança urbana é gratuita, como forma de tirar mesmo a criança e o adolescente da rua. O projeto tem um caráter puramente social, não tem apoio, nem patrocínio de ninguém. É algo feito para os moradores e que a comunidade mantém”, descreve Marco.

O tempo de desenvolvimento da iniciativa rendeu bons frutos ao projeto. “Tem crianças que começaram aqui e já me ajudam como monitores nas aulas. Que caminham para ser professores. O processo é apaixonante, transformador tanto para os alunos quanto para a família. A associação ainda oferece aula de corte e costura e cursos profissionalizantes, ou seja, agrega a todos”, acredita.

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