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Artes

Páginas de livro narram a emoção de quem espera uma vida por 9 meses

Jornalista, que também é mãe, contou histórias de mulheres que deram a luz enquanto foi a doula responsável pelos partos

Raul Delvizio | 03/10/2020 07:20
Mãe com filha recém-nascida. Dor vira alívio, e o choro vem na sequência (Foto: Laís Camargo)
Mãe com filha recém-nascida. Dor vira alívio, e o choro vem na sequência (Foto: Laís Camargo)

Em único momento, sentimentos como dor, coragem, concentração, força, alívio e alegria marcam as experiências de mulheres que deram a luz. A jornalista e doula Laís Camargo aproveitou essas histórias presenciadas pela profissão e escreveu 25 crônicas sobre o instante mais natural da vida: o parto.

“Para mudar o mundo precisamos mudar a forma de nascer. Eu adoro essa frase do médico francês Michel Odent. Queria que meu livro fosse um ponto importante na busca por uma via de nascimento mais respeitosa, não somente mostrar que é possível, mas que é necessária", comenta Laís.

Em conversa ao Lado B, ela sempre se considerou mais escritora do que jornalista, e utilizar um determinado gênero textual permitiu criar uma relação mais literária, menos mecânica, quase que na forma de diário.

No livro, 25 histórias sobre todos os tipos de parto, amor, pais e mães (Foto: Laís Camargo)
No livro, 25 histórias sobre todos os tipos de parto, amor, pais e mães (Foto: Laís Camargo)
"Para mudar o mundo precisamos mudar a forma de nascer" (Foto: Laís Camargo)
"Para mudar o mundo precisamos mudar a forma de nascer" (Foto: Laís Camargo)

"A maior parte das crônicas eu escrevi no decorrer de 1 semana. Precisava tirar de mim aquelas histórias, eram muito maiores do que eu havia presenciado. Mas quis trazer um viés poético nisso, retratar o que aconteceu mas principalmente poder colocar adjetivos".

Com fotografias clicadas pela própria autora nas suas vivências de doula, livro contém relatos de todos os tipos de partos. Desde os naturais e domiciliares até bebês que eram para nascer no hospital mas pela falta de tempo o parto teve que ser em casa mesmo. Ainda, cesáreas que viraram partos normais – algo tão inverso nos dias de hoje.

"Mostrar que é possível ser sujeito ativo no processo do nascer. A sociedade não deve impor nesse direito a escolha das mulheres, elas devem ser donas dos seus corpos. Isso independente do parto ser natural, normal ou por cesárea. No final das contas, cada nascimento é único e somente a mãe e o bebê quem são os personagens principais dessa história do ápice da vida".

Alegria no sorriso e amor no olhar de quem acaba de se tornar mãe (Foto: Laís Camargo)
Alegria no sorriso e amor no olhar de quem acaba de se tornar mãe (Foto: Laís Camargo)
Não existe vínculo mais poderoso entre mãe e filho que o da amamentação (Foto: Laís Camargo)
Não existe vínculo mais poderoso entre mãe e filho que o da amamentação (Foto: Laís Camargo)

Pré-venda – A ideia era que a publicação fosse lançada no Dia das Mães deste ano, mas por causa da pandemia de covid, esse plano teve que ser adiado. Agora, para casar com o mês das crianças, o livro "Quem conta um parto aumenta um ponto... de luz!", de Laís Carmargo, já se encontra em pré-venda pelo valor de R$ 32,90.

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