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Artes

Para Guilherme Rondon, tristeza bateu sobre o Pantanal com a morte do poeta

Aline Araújo | 13/11/2014 13:24
Guilherme é mais um que acredita na eternidade dos versos do poeta, eterno reinventor das coisas. (Foto: Divulgação)
Guilherme é mais um que acredita na eternidade dos versos do poeta, eterno reinventor das coisas. (Foto: Divulgação)

O musico e compositor Guilherme Rondon ficou sabendo há pouco da morte do poeta Manoel de Barros e disse que notícia “é uma tristeza que bateu sobre as artes, as palavras e o Pantanal”, que estão em luto.

Paulista criado em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, Guilherme também já gravou as lindas e delicadas palavras que Manoel sempre expressou tão bem em suas poesias.

É por isso, e por se dar conta de que o poeta foi embora, que ele vai sentir uma saudade imensa. “Nosso passarinho voou para a eternidade. Para mim, Manoel de Barros é emoção. Ele nunca vai morrer. Vai estar sempre presente na vida da gente”, comentou.

As canções de Guilherme, assim com as poesias escritas por Manoel, retratam o Pantanal. O músico foi um dos consultores do Projeto Pantanal Alerta Brasil, que trouxe canções e poesias com letras escritas pelo poeta em 1990.

Guilherme é mais um que acredita na eternidade dos versos do poeta, eterno reinventor das coisas.

Morte - Manoel de Barros se despediu da vida nesta quinta-feira (13), às 8h05, aos 97 anos. O aniversário de 98 seria comemorado no dia 19 dezembro.

O poeta, um dos mais representativos da literatura contemporânea, estava internado no Proncor, hospital de Campo Grande, desde o dia 24 de outubro. Em 3 de novembro passou por uma cirurgia de desobstrução intestinal. Depois, permaneceu na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sem reconhecer os parentes.

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