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Artes

Por "amor à tinta, rabisco, papel e cor", desenhista monta exposição em bar

Elverson Cardozo | 13/09/2014 07:27
Interesse pelo desenho surgiu na infância. (Foto: Arquivo Pessoal)
Interesse pelo desenho surgiu na infância. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ela é formada em moda, vitrinismo e decoração de interiores. Cursa, atualmente, publicidade e propaganda, mas já trabalha como diretora de arte em uma agência de Campo Grande. Marina Tonon Pires, de 26 anos, é tudo isso e, também, desenhista de talento inegável.

Apaixonada por trabalhos manuais, a jovem sempre gostou de pintar, desenhar, rabiscar, mexer com areia, argila, “qualquer tipo arte”, ela diz. Quando pequena, desenhava os personagens favoritos. Na adolescência, costumava rabiscar, sempre, apostilas, cadernos e fichários de amigos.

O tempo foi passando, ela mudou para Porto Alegre, onde trabalhou e fez cursinhos e, após 4 anos, voltou. Em Capital, fez moda e, durante a graduação, pôde aprimorar o que já sabia fazer. Teve noções de cores, texturas, tecidos, cortes e costura, história da arte... “Foi de tudo um pouco”, resume.

Depois da faculdade, voltou a desenhar, mas, desta vez, em camisetas. “Coisa bem amadora mesmo. Usava tinta de tecido e vendia para alguns amigos. Nada muito profissional”, lembra. O "boom criativo" apareceu depois de uma viagem para a Europa.

“Conheci muitos lugares diferentes. Passei por Paris, Barcelona, Amsterdam, Praga, Milão e Marrakech, no Marrocos. Sempre tive uma ótima memória fotográfica e foi lá que eu vi como a arte é um mundo tão extenso, complexo e lindo. Hoje me inspiro muito nesse mochilão que fiz”, relata.

Desenho de Marina, feito com caneta Bic. (Foto: Arquivo Pessoal)
Desenho de Marina, feito com caneta Bic. (Foto: Arquivo Pessoal)

Inspira tanto que ela resolveu mostrar o que sabe fazer. No dia 20 de setembro, a partir das 20h, Marina vai expor seus trabalhos no Baraúna, bar que fica no bairro São Francisco, em Campo Grande. Serão cerca de 30 desenhos, de diversos tamanhos: A2, A3, A4, entre outros.

Todos foram produzidos exclusivamente para o evento. “Eu tenho dois temas, celebridades e aquarela. Na verdade é o famoso “o que vier na cabeça”, adianta. A desenhista conta que consegue criar até 3 desenhos por dia, mas isso depende do tempo disponível e, acima de tudo, do processo criativo.

No ano passado, ela fez uma exposição no LLero's Café e contou com a presença de 160 pessoas. Este ano espera 300. “É um evento relativamente simples. Uma apresentação do meu trabalho que, na verdade, é um hobby. Eu me divirto, me acalmo desenhando e não vivo disso e nem quero. É um momento de mostrar como gosto de desenhar sem pressão, ou seja, juntos os amigos pra uma celebração”.

A diretora garante que faz isso pode prazer, “amor à tinta, rabisco, papel e cor”. “Lembrando que nada disso acontece se eu não estiver com os meus fones de ouvido. Música é o mais importante”, revela.

Serviço – O Baraúna fica na Avenida Monte Castelo, 190. Outras informações podem ser obtidas na página do evento no Facebook.

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