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Comportamento

Campo-grandense reúne família e se veste de branco para receber 2015

Filipe Prado | 31/12/2014 16:28
Eloy e Mairde vão para Sidrolândia passar com a família, com direito a queima de fogos (Foto: Marcelo Calazans)
Eloy e Mairde vão para Sidrolândia passar com a família, com direito a queima de fogos (Foto: Marcelo Calazans)

O campo-grandense começa, a partir de hoje (31), a se preparar para as comemorações de Ano Novo. A maioria preferiu seguir as tradições e passam a festa do Réveillon com a família, mas tem aqueles que precisam encarar a virada do ano trabalhando ou separados dos parentes.

A dona de casa Dayana de Jesus, de 27 anos, irá pegar a estrada amanhã até a cidade de Sidrolândia, distante 71 quilômetros da Capital, para se reunir com a família e celebrar o novo ano. Em uma fazenda, eles preparam as comemorações, com direito a queima de fogos.

“Nós matamos uma vaca, um porco e preparamos a ceia”, contou Dayana. Ela revelou que toda a família usa roupas brancas na passagem do ano para pedir paz. O champanhe também é indispensável na comemoração. “É tradição”.

Na casa do casal Eloy Bosco Ferreira, 40, e Mairde Almeida Oliveira, 46, as tradições são bem parecidas, principalmente na parte da ceia. “Sempre reunimos a família, cada vez nada casa de um, desta vez será só com os filhos”, admitiu Eloy.

O branco também é a cor predominante na festa de Réveilon na casa de Eloy, porém as roupas são escolhidas somente por tradição. “A cor não vai mandar em nada. Nós temos que buscar o que queremos”, assegurou Mairde.
Em uma aldeia de Aquidauana, Sandro Gonçalves, 23, irá comemorar a chegada de 2015. O indígena contou que eles se reúnem com a família e amigos, preparam uma grande ceia e comemoram o Réveillon.

Mas há quem precisa cumprir responsabilidades na noite do dia 31. O soldado Felipe Matheus, 19, foi escalado para trabalhar na virada, enquanto a família aproveita as férias nas praias de Santa Catarina. “Não tem o que fazer. Tenho que trabalhar, mas todos os anos nós passávamos o Réveillon no litoral”, assumiu.

A empresária Mirian Ferraz, 41, também precisou entrar na lista dos solitários do Réveillon. O marido e o filho precisaram ficar em Bauru (SP) para cuidar da loja, que são proprietários, e ela veio para Campo Grande gerenciar a segunda empresa.

Como fuga da solidão, a empresária acaba passando a virada do ano novo com os amigos da igreja. “Faz dois anos que passo com os amigos da igreja, longe da família. Fico aguardando para o ano passar”, revelou.

Felipe vai ter que passar o ano novo trabalhando (Foto: Marcelo Calazans)
Felipe vai ter que passar o ano novo trabalhando (Foto: Marcelo Calazans)
Mirian há dois anos passa o Réveillon longe da família (Foto: Marcelo Calazans)
Mirian há dois anos passa o Réveillon longe da família (Foto: Marcelo Calazans)
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