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Comportamento

Francisco gosta tanto de caminhões que tem 47 na parede de casa

Motorista há 17 anos, o caminhoneiro começou o hobby sem pretensão e hoje não se vê mais sem as miniaturas

Por Natália Olliver | 02/12/2025 08:00
Francisco gosta tanto de caminhões que tem 47 na parede de casa
Francisco Bento coleciona caminhões há 8 anos e não se vê sem as miniaturas (Foto: Osmar Veiga)

Francisco Bento Martins, de 55 anos, vive na estrada desde 2008. O caminhoneiro ama tanto o que faz que há 8 anos começou a colecionar miniaturas dos veículos. A coisa toda começou como um hobby despretensioso e, hoje, ele já soma 47 deles, entre carretas, caminhões e carros antigos, como Ford 55 e 79 na parede de casa. Além deles, 26 carrinhos antigos se juntam à coleção.

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Francisco Bento Martins, caminhoneiro de 55 anos, transformou sua paixão por caminhões em uma coleção impressionante. Em oito anos, acumulou 47 miniaturas de carretas e caminhões, além de 26 carrinhos antigos, que hoje decoram sua sala no bairro Jardim das Cerejeiras, em Campo Grande. A coleção começou despretensiosamente em um evento na Base Aérea local e cresceu naturalmente através de grupos de colecionadores. Entre suas peças mais especiais estão dois caminhões autografados pela piloto Débora Rodrigues e seu primeiro modelo, um Scania 470, demonstrando como um simples hobby se transformou em parte significativa de sua identidade.

A primeira peça entrou na vida dele quase como quem não quer nada. Foi em um evento na Base Aérea de Campo Grande. Uma barraca com miniaturas chamou a atenção e, só por curiosidade, ele levou uma para casa. Hoje, o que decora a sala onde mora, no bairro Jardim das Cerejeiras, são as réplicas pequenas dos gigantes que ele tanto ama.

A coleção cresceu de forma natural e sem pressa. Francisco conta que nunca planejou ser um colecionador. Ele até entrou em grupos de WhatsApp, fez amizade com outros colecionadores, começou a receber ofertas de peças de gente que estava se desfazendo das próprias. Um pega daqui, outro dali, até perceber que o hobby tinha evoluído.

Francisco gosta tanto de caminhões que tem 47 na parede de casa
Francisco gosta tanto de caminhões que tem 47 na parede de casa
Caminhoneiro começou o hobby sem pretensão e hoje tem 47 miniaturas na parede da sala (Foto: Osmar Veiga)

“Alguns são especiais. Isso significa muito, é algo inexplicável, é uma mistura de muitos sentimentos. O valor depende muito do tamanho de cada modelo. Tenho de menor valor até os de um valor mais significativo. Os modelos são diferenciados por escalas, que vão do 1/32 ao 1/64.”

Sem revelar quanto paga em cada caminhão, Francisco comenta que a vida ganhou um pouco mais de cor depois que começou a juntar as miniaturas. “Na verdade, acho que a gente já nasceu com o gosto, aí, quando você menos espera, ele desperta. Aí quando passei a trabalhar com caminhão, aflorou isso das miniaturas.”

Francisco gosta tanto de caminhões que tem 47 na parede de casa
Francisco gosta tanto de caminhões que tem 47 na parede de casa
Francisco gosta tanto de caminhões que tem 47 na parede de casa
Na estrada há 17 anos, modelos de caminhões viraram paixões de Francisco (Foto: Osmar Veiga)

Entre os momentos especiais está o dia em que a piloto profissional Débora Rodrigues esteve em Campo Grande para a Copa Truck e autografou um dos caminhões que ele tinha da competição.

Além disso, ela deu outra miniatura para Francisco. Ele conta que esses dois são os mais importantes, junto com o primeiro caminhão que comprou, um truck cavalo-mecânico da marca Scania 470. Um dos favoritos é o modelo FH 500,  e as picapes mais antiga da Ford.

“Tenho também os carros clássicos de que gosto muito, as relíquias, que são modelos como Ford 22, 55 e 70; tenho também as kombis e os fuscas.” Ele mesmo define com certa ironia: “Você compra uma, acha que termina ali, mas não.”

Confira a galeria de imagens:

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Hoje, Francisco segue carregando cargas pelo país, mas também carrega outra coisa: uma coleção que virou extensão da própria identidade. Ele conta que, antes de rodar o Brasil nos caminhões, já foi motorista particular e trabalhou com cultivo de hortaliças.

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