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Comportamento

Homem e mulher: a grande pegadinha de Deus para a harmonia do mundo

Mariana Lopes | 04/02/2015 06:53
A verdade é que essa experiência deliciosamente desastrosa é um aprendizado incrível na incessante busca para sermos pessoas melhores, para nós e para o outro.
A verdade é que essa experiência deliciosamente desastrosa é um aprendizado incrível na incessante busca para sermos pessoas melhores, para nós e para o outro.

Em meio à minha busca em tentar encontrar uma explicação que me fizesse entender a lógica de homem e mulher, dois seres tão diferentes, insistirem em conviver harmoniosamente no mesmo planeta, sempre cheguei à conclusão de que somos, na verdade, muito teimosos por perseverar tanto nesta complexa relação.

Se concentrarmos a reflexão apenas nas ligações sexuais entre os sexos opostos, com certeza teremos muitos casos de sucesso. Mas todos nós sabemos que um relacionamento não depende somente disto. Aliás, para aqueles que aspiram as bodas de ouro, por exemplo, o tesão provavelmente não terá o mesmo sentido com o passar dos anos. Já dizia a minha mãe: "encontre alguém com quem você goste de conversar, porque na velhice é isso que vai contar". E eu concordo.

Mas tirando o sexo, o que sobra é o relacionamento, a convivência nua e crua. E vamos combinar... Como isso é difícil! De um lado, a mulher, exalando sensibilidade por cada poro do corpo, cheia de explicações filosóficas (e até amorosas) para todas as trapalhadas da humanidade. Do outro, o homem, dono de uma praticidade capaz de resolver todos os problemas com apenas "sim" ou "não".

Dias desses, em uma conversa sobre este tema com uma amiga, ela me apresentou uma teoria que considerei bastante boa. "Pra fluir, precisamos encontrar o equilíbrio entre não pirar demais (porque sim, dramatizamos MUITO e às vezes complicamos o que não precisa, e isso temos que aprender com eles) e conseguir mostrar para o nosso parceiro o que a gente precisa".

E isso é sério: entendermos o que o outro quer/espera/precisa de nós (me refiro a ambos os lados). E enquanto homem e mulher não entendem este ponto crucial (e parece que nunca entendem), o caos amoroso continua reinando.

Então me faço perguntinhas bem clichês: os opostos se atraem? Se completam? Ou essa convivência nos mantém reféns de uma eterna "guerra dos sexos"? Ruim com ele (a), pior sem ele (a)?

E lá vem a Bruna, com mais uma teoria hilária: "homem e mulher não foram feitos para conviver, e essa é a grande pegadinha de Deus". Será?

A verdade é que essa experiência deliciosamente desastrosa é um aprendizado incrível na incessante busca para sermos pessoas melhores, para nós e para o outro.

*Colaborou: a jornalista e amiga Bruna Morales.

*Mariana Lopes é jornalista e colaboradora do Lado B.

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