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Comportamento

Irmãs e maridos tocam negócio em família e juram: sem brigas "sérias"

Anny Malagolini | 27/04/2013 07:30
Da esquerda para a direita: Avy, Eci e Ceci (Foto: João Garrigó)
Da esquerda para a direita: Avy, Eci e Ceci (Foto: João Garrigó)

Na maioria das vezes, a orientação é deixar a família bem longe das questões que envolvem dinheiro, ainda mais quando o negócio está só começando.

Mas para as 3 irmãs Samegima, a proximidade significa força. Em três meses o restaurante e sushi bar “Nagai” já rendeu discussões, mas também muitas risadas para Avy, 37 anos, Eci e a irmã gêmea Ceci, de 35 anos.

Descendentes de japonês, as três passaram 17 anos no Japão e, de volta há quatro anos, abriram o restaurante na rua Rua Alexandre Fleming, 1424. Os anos na terra do sol nascente renderam experiência na culinária e elas resolveram faturar.

A sociedade no papel foi feita por Avy e os respectivos maridos das irmãs, Leandro Telles e o Manoel Dias. Mas chega à noite e estão todos lá, trabalhando no restaurante.

A família não esconde o medo que teve em montar um negócio unida, mas concordou em tentar, confiando no que cada um conhece do outro.

O marido de Avy, por exemplo, conhece as irmãs desde a adolescência e sabe muito bem como deve se comportar quando as meninas começam a discutir. “Conheço há 20 anos e, sei que não posso me meter”, diz Acácio de Oliveira, 42 anos.

As 3 irmãs se dividem em tarefas. Avy cuida da cozinha, Eci ajuda com o sushi e Ceci fica com a parte administrativa. Os maridos se revezam como garçom e sushi man.

Para o convívio harmonioso, regras foram criadas. Uma delas é sobre os “pitacos”. Quem não é sócio, não pode opinar. Somente se a sugestão ou crítica for feita diretamente ao marido. Mas quem disse que a regra é seguida pelas irmãs? "Venho aqui todo o dia e dou palpite", admite Ceci.

Mesmo assim, elas juram que não há brigas maiores. “A gente discute e passa um minuto já estamos nos amando de novo, coisa de família né?”, conta Eci.

Claro que a convivência diária causa discussões, mas nada que dure além de um dia sem ir ao restaurante. “Fiquei um dia sem vir e no outro estava tudo normal.”

Quando a decisão é das importantes, nem sempre todo mundo entra na discussão. “Como uma reforma, por exemplo, é um assunto que tem os palpites ponderados”, justifica Ceci.

E para provar que o sangue sempre fala mais alto quando há respetio, chega o fim de semana e as Sabegima já estão juntas novamente, fazendo churrasco em casa.

Irmãs e maridos tocam negócio em família e juram: sem brigas "sérias"
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