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Comportamento

Passados pelo mestre, valores da capoeira são a saudade do menino Xisto

Paula Maciulevicius | 01/06/2017 07:45
Essa foto é o retrato da infância de Xisto. (Foto: Arquivo Pessoal)
Essa foto é o retrato da infância de Xisto. (Foto: Arquivo Pessoal)

As redes sociais fazem com que a saudade apareça quando menos se espera. Dia desses, o mestre de capoeira Liminha surpreendeu alunos, pelo menos um, ao postar uma foto da turma de 1997. A imagem fez Xisto Junior voltar no tempo em que os valores aprendidos com a arte lhe formaram como pessoa.

"Eu sou o menino isolado na esquerda", se apresenta. À época o técnico em RH estava com 10 anos de idade. "Dá saudade porque tenho fortes lembranças dos valores que aprendi com meu mestre. Capoeira e umbanda são tudo na minha vida", explica. 

A imagem foi do primeiro batizado, onde Xisto ganhou a corda de "escravo". A importância do dia traz de volta do sentimento do menino para o rapaz de agora. "Foi um dia muito feliz, lembro até hoje, porque significou um ciclo que se encerrou e a partir dali, um novo começou", descreve. 

Ele nem sabia da existência da foto e depois de ver e se reconhecer ali, compartilhou no Facebook. "Cada corda é um grau e eu alcancei quase todos menos o de mestre. Isso foi muito importante e até hoje tenho valores que meu mestre deixou, como respeito, lealdade, honra e integridade", enumera. 

Para Xisto, quando se tem 10 anos de idade, tais coisas se somam no processo educativo. "Quando você tem um mestre de capoeira, você tem um segundo pai", resume. 

O primeiro mestre de Xisto foi Carlos Xexeu, que hoje vive em Cabo Verde e dele, o menino passou para o Liminha, que até hoje ensina capoeira em Campo Grande.

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