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Comportamento

Quem nunca viu Brasil ser campeão mundial, diz que fracasso de hoje é frustrante

“O que fica dessa Copa é a lembrança dos bons momentos que passamos juntos torcendo”, dizem

Lucia Morel e Cleber Gellio | 09/12/2022 18:37
Juntos na torcida desde os primeiros jogos nesta Copa, amigos nunca viram Brasil ganhar em mundial. (Foto: Paulo Francis)
Juntos na torcida desde os primeiros jogos nesta Copa, amigos nunca viram Brasil ganhar em mundial. (Foto: Paulo Francis)

A frustração com a saída da Seleção Brasileira da Copa do Mundo do Catar nesta tarde tem uma representação ainda mais negativa para quem nunca viu ou não tem idade para lembrar de uma vitória mundial do Brasil no futebol.

Juntos na torcida desde os primeiros jogos nesta Copa, os amigos Nycollas Pilizardo, de 18 anos; Ana Gandolfi, de 21; Maria Eduarda Metran, de 23; Vinícius Rodrigues, de 19; e Jamille França, de 18, curtiam o jogo mais uma vez em bar perto da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

“O que fica dessa Copa é a lembrança dos bons momentos que passamos juntos torcendo”, diz Nycollas, ao que Ana completa que “sempre assistimos os jogos juntos aqui e o que fica mesmo é a essa sensação gostosa de torcer junto”.

Nenhum deles viu a Seleção Brasileira vencer uma Copa do Mundo e apesar da tristeza, ela espera poder ver uma vitória daqui a quatro anos. “Fico triste pelo Brasil ter saído, mas tivemos bons momentos aqui”, relata.

Com 23 anos, Maria Eduarda Metran também não lembra da Copa de 2002, última em que o Brasil venceu e se tornou pentacampeão mundial. Ela estava com três anos de idade. “Quando Brasil foi campeão dessa vez eu estava na casa do meu avô, mas não lembro direito”. Vascaína, ela conta que a Copa deste ano vai ficar marcada pela expectativa do hexa.

Da mesma idade, Monalisa Horner é corintiana, mas não é de acompanhar futebol, apenas quando é Copa. “Tenho uma vaga memória do penta”, comenta. “Desta vez é minha maior tristeza e frustração, porque foi a Copa que mais fiquei animada”.

Quem também lamentou a perda da Seleção foi Marcos Roberto Camargo, de 27 anos. Ele estava com sete quando o Brasil foi penta. “Eu lembro bem porque eu jogava futebol na época, então é mais fácil. Mas este ano me frustrei mais que nos anos anteriores, porque realmente acho que o Brasil tinha chances de ganhar”.

Por fim, Cássio Machado, 32 anos, tinha 12 anos em 2002. “Acho que esta Copa foi mais frustrante, porque marca um momento muito específico de polarização política, fim de uma pandemia e essa Copa seria esperança de uma calmaria", analisa. “O jogo de hoje era o quase mais quase de todos”, disse, avaliando que “em 2014 e em 2018, o Brasil nunca chegou com uma equipe tão boa”.

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