Reborns, Labubu e morango do amor: mundo virou 'criança' em 2025
Não faltaram polêmicas sobre tendências das redes sociais que saíram do digital e invadiram as ruas; veja aqui

Este ano, mais do que nunca, as redes sociais ditaram muita coisa na vida real. As famosas “trends” ou tendências digitais, que nasceram por lá, saíram da tela e conquistaram muita gente. Por outro lado, também geraram inúmeras polêmicas. Entre as tendências com maior repercussão, o Labubu e os bebês reborn superaram todas as outras. Também não podemos esquecer os morangos do amor, que ninguém aguentava mais ver.
RESUMO
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Em 2025, as redes sociais influenciaram significativamente o comportamento das pessoas, com destaque para três tendências principais: os bebês reborn, os bonecos Labubu e o morango do amor. Os bebês reborn geraram debates intensos e até projeto de lei no Rio de Janeiro, com preços variando entre R$ 2.100 e R$ 3.800. Os bonecos Labubu, de origem chinesa, tornaram-se símbolos de status, enquanto o morango do amor causou impacto no mercado, elevando o preço da fruta de R$ 25 para R$ 48 a caixa. Outras tendências incluíram cadernos para colorir com temas de capivaras e a polêmica moda do "arigatô" nas faixas de pedestres de Campo Grande.
Muita gente até achou ruim, mas, por aqui, essas coisas também caíram no gosto do povo e dividiram opiniões. No assunto mais polêmico, os bebês reborn, o Lado B falou tanto com quem faz, como quem compra e explorou o lado psicológico sobre o assunto.
Aqui em Campo Grande, a procura foi tão grande para Simone Fortuna, artesã há 18 anos, quase não deu conta. Na época ela contou houve uma nova ascensão dos reborns. O preço dela variava de R$ 2.100 a R$ 3.800.
O surto dos bebês foi tão sério que virou pauta legislativa. Vereadores do Rio de Janeiro aprovaram um projeto chamado “Cegonha Reborn”, que estipulava uma data oficial no calendário da cidade dedicada aos artesãos que produzem os bonecos.
Entre os adultos, não faltaram xingamentos, gente que acreditava que as pessoas que colecionam os bonecos estão vivendo fora da realidade. Por outro lado, houve uma leva de pessoas que realmente colocou o assunto em pauta e discutiu os prós e contras da tendência. Uma coisa é certa: polêmica não faltou.
Depois disso, vieram os cadernos para colorir, que as pessoas chamaram de bobbie goods. Por aqui, até a capivara entrou na tendência e virou tema de inúmeros cadernos. A febre foi tanta que a IA (Inteligencia artificial) quase "arregou", de tanto que as pessoas usavam para fazer imagens infinitas de capivaras e outros animais.
Seguindo o ano, chegou a vez dos bonecos chineses colecionáveis do monstrinho Labubu. Eles viralizaram no TikTok e redes sociais, atraindo celebridades como Rihanna e as meninas da banda Blackpink. De repente, todo mundo queria usar os ursinhos feios em todo lugar, fosse no chaveiro do carro ou no zíper da bolsa. A graça era ostentar os monstrinhos, que passaram a ser sinônimo de dinheiro e poder aquisitivo.
Quem não fazia ideia do que era o Studio Ghibli ficou apaixonado nos desenhos feitos pela IA que tomaram a internet. Uma trend transformava fotos comuns em ilustrações no estilo da empresa. Isso gerou até "briga" com artistas autorais, que defenderam ser uma falta de respeito ao trabalho e banalização dos direitos autorais.
Para ter noção, até mesmo o próprio Hayao Miyazaki, fundador do estúdio japonês, já havia expressado seu desgosto com o uso de inteligência artificial para produzir arte, classificando a tecnologia como um “insulto à vida”.
Quando o assunto foi comida, nada superou o morango do amor. O surto por um morango enrolado em uma massa branca de ninho e banhado no açúcar nunca causou tanto estrago. Isso porque, com a alta demanda, teve até escassez da fruta na praça. O preço foi nas alturas, e as doceiras ganharam o que nunca imaginaram com um “bombom”. Por outro lado, o trabalho foi o triplo do normal. Quem não se rendeu à tendência perdeu dinheiro, mas poupou uns anos da coluna.
Com tanta gente querendo surfar na onda, não faltaram vídeos engraçados sobre o quão duros eles poderiam ser caso a pessoa errasse a receita. A explosão de popularidade do doce virou febre em Campo Grande e levou multidões à Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). A alta procura fez o preço disparar. A caixa com quatro bandejas, que custava R$ 25, agora é vendida por até R$ 48.
Por último, e não menos importante, a polêmica do “arigatô” na faixa de pedestre. De repente. Jovens acharam que estavam no Japão e arriscaram a vida confiando na educação de motoristas no trânsito da Capital.
A trend funcionava assim: eles paravam na faixa de pedestres e agradeciam aos condutores com uma saudação japonesa. O gesto é uma forma de valorizar o ato de eles terem parado.
O hábito é corriqueiro no país asiático, mas, por aqui, é só perigo mesmo. Nas redes, após postagem do vídeo, teve gente xingando o conteúdo e pessoas defendendo que o gesto era bonito, mas perigoso em uma cidade que não respeita as regras de trânsito.
Depois de tudo isso, quais serão as novas tendências de 2026?
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