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Consumo

Depois de 30 anos de boliche, Strike fecha as portas em Campo Grande

Anúncio foi postado nas redes sociais e também está fixado na porta do estabelecimento que funcionou na Rua Rio Grande do Sul

Paula Maciulevicius Brasil e Lucas Mamédio | 05/03/2020 09:56
Strike fechou nessa quarta-feira, dia 4 de março. (Foto: Lucas Mamédio)
Strike fechou nessa quarta-feira, dia 4 de março. (Foto: Lucas Mamédio)

Um anúncio nas redes sociais tem surpreendido campo-grandenses e também trazido nostalgia aos que passaram parte da adolescência na pista de boliche do Strike. Depois de 30 anos, o estabelecimento comunicou o encerramento das atividades. O recado, tanto postado nas páginas do boliche como colado na fachada do prédio, informa que o fechamento se deu a partir dessa quarta-feira (04).

"Sabemos o quanto sua parceria foi fundamental para permanecermos em funcionamento durante 30 anos de alegria e diversão. Gostaríamos de agradecer por todos os momentos em que você, nosso cliente especial, nos deu a preferência e oportunidade de conhecê-lo", diz a nota.

Aviso de "Fechado" na porta do prédio.
Aviso de "Fechado" na porta do prédio.
Em comunicado, Strike agradece aos clientes.
Em comunicado, Strike agradece aos clientes.

O comunicado não esclarece motivos, e reforça que espera ter tornado a vida dos clientes mais feliz "com a certeza de que foi sempre bem atendido e que cumprimos a nossa missão de construirmos amigos ao longo desse nosso período de funcionamento.

Agradecemos infinitamente aos nossos clientes, colaboradores, fornecedores e parceiros por essa jornada. Fecha-se um ciclo e outro se inicia".

O Lado B tocou o interfone do prédio que funciona na Rua Rio Grande do Sul, no bairro Jardim dos Estados, do outro lado, quem atendeu disse que não passaria nenhuma informação e que caberia à assessoria específica divulgar as razões de terem fechado as portas.

Por telefone, o proprietário Paulo Roberto Queiroz, também disse que não falaria por estar resolvendo problemas internos. A agência responsável pela publicidade do Strike, Midias, nega que tenha sido por questões financeiras e reforça que fechou um ciclo para começar outro em breve.

As 14 pistas de boliche do Strike permitiam até seis pessoas por jogo. Também havia todo um cardápio de aperitivos e bebidas, além de área para crianças com brinquedos. Em entrevista ao Campo Grande News em 2014, o dono falou que só se manteve no mercado graças à inovação e investimento em tecnologia. O espaço também poderia virar uma pista de dança, com um show de luzes, cores e música.

Strike tinha pelo menos 14 pistas. (Foto: Arquivo)
Strike tinha pelo menos 14 pistas. (Foto: Arquivo)
No passado, casa investia em temas. (Foto: Arquivo)
No passado, casa investia em temas. (Foto: Arquivo)
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