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Consumo

Em loja dentro de bar, inspiração para moda vem do público

Anny Malagolini | 05/12/2012 09:00
Patrícia mostra uma das peças produzidas por ela.
Patrícia mostra uma das peças produzidas por ela.

Boli Boli é o apelido de infância de Patrícia Rodrigues, que na vida adulta virou assinatura de roupas, acessórios e até fragrâncias. Para vender, junto com o marido Lício de Castro, ela criou a loja Caraguatá, um espaço alternativo para quem vive arte autoral.

O endereço também é diferente, funciona dentro de um bar, o Rockers, na avenida Manoel da Costa Lima.

As roupas da Boli Boli são customizadas, não seguem nenhuma tendência ou coisa do gênero. Patrícia conta que parte das peças são de brechós. Ela customiza com a cara da loja e não tem medo de exageros, usa adereços em verde, amarelo e preto, cores da bandeira da Jamaica.

“As inspirações surgem vendo o que o pessoal gosta e o que eles procuraram, e claro, com a ajuda da internet, além das inspirações indígena, rastafári e pantaneira”, explica Patrícia.

A outra marca criada por eles é a “Guatambu”, nome de árvore de madeira branca, encontrada no pantanal sul-mato-grossense. Com o material, Lício constrói luminárias, instrumentos musicais e marionetes.

Ele aprendeu sozinho, com a curiosidade e algum conhecimento sobre a natureza, já que nasceu no Pantanal, além do conhecimento vindo da formação em artes visuais e cênicas, que ambos possuem.

“Além de ser uma forma de dialogar, a arte é uma forma de contribuir para a casa, já que esse é um espaço único em Campo Grande. Alem do som que rola apenas aqui, vivemos como num coletivo, um ajudando ao outro” conta Lício.

Lício e um dos instrumentos vendidos na Caraguatá.
Lício e um dos instrumentos vendidos na Caraguatá.
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