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Consumo

No calorão, ambulantes lucram vendendo geladinhos e picolés em frente a escolas

Vendedores afirmam que vendas aumentaram devido ao calorão que chega a ter sensação de 41°C na Capital

Por Geniffer Valeriano e Idaicy Solano | 13/11/2023 14:47
Oilson do Nascimento atendendo clientes em frente a escola (Foto: Idaicy Solano)
Oilson do Nascimento atendendo clientes em frente a escola (Foto: Idaicy Solano)

Com termômetros marcando 38°C e sensação térmica de 41°C, na frente das escolas ambulantes trocam a pipoca pelos picolés e geladinhos e comemoram a procura que aumenta a cada dia assim como a produção de um refresco que é tradição entre a garotada. Aqueles que compram de distribuidoras relatam que nem mesmo as fábricas estão dando conta de entregar os picolés.

Há cerca de três meses, pouco após a primeira onda de calor atingir o Estado, Oilson do Nascimento, 55 anos, começou a vender picolés em frente ao colégio Sesc, no Centro de Campo Grande. Nos finais de semana, Oilson estende as suas vendas para regiões além do colégio e afirma que em todos os lugares a procura pelos picolés é grande.

“Estou falando para os meus colegas que está faltando, as sorveterias não estão vencendo vender. A demanda e procura estão boas, o duro é o cavalo velho aguentar aqui (sic). Não só aqui, é em todo lugar. Esse final de semana mesmo até faltou picolé, porque teve bastantes eventos. Aqui na escola não tem erro, a molecada compra muito, sempre saí”, contou.

Com sabores variados e vendas de “moreninhas” e sundaes, Oilson diz que os mais procurados são os picolés de água com sabores de fruta. “O que mais tem saído é o de limão, cupuaçu, os mais azedos”, disse.

Picolés com sabores de frutas são os mais procurados (Foto: Idaicy Solano)
Picolés com sabores de frutas são os mais procurados (Foto: Idaicy Solano)

Ubatam Nazareno, de 61 anos, calcula que as vendas dos geladinhos aumentaram cerca de 85%. Apesar de os principais clientes do vendedor serem os estudantes do Colégio Militar, o homem relata que moradores da região têm ido até ele atrás dos seus produtos. “A gente não deixa faltar. A gente vende no dia e de noite já repõe. Por dia, devemos vender em torno de 50 a 60 geladinhos”.

Outro que também precisou aumentar a produção é Modestino Costa, de 73 anos. “Eu vendo pipoca também, mas notei que o geladinho nessa época sai mais por conta do calorão. O de menta sai bastante por causa da refrescância, né?”, disse.

Há mais de 40 anos, Modestino está no mesmo local de venda, em frente a uma escola Estadual, no Bairro Santa Luzia. O ambulante relata que vai até o local para se divertir com a criançada. “Aqui, já vendi para adultos que na época eram crianças e hoje eu estou vendendo para os netos deles. E a procura é muito grande. Eles gostam da qualidade do gelinho que eu faço”.

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