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Diversão

Com tinta e pincel na mão, criançada transforma cartolina em máscaras

Programação do Sesc hoje é uma das boas alternativas em Campo Grande para tirar a criançada de casa aos fins de semana

Alana Portela | 18/08/2019 08:23
Vitor, de 4 anos, usou a imaginação e pintou sua primeira máscara sozinho (Foto: Henrique Kawaminami)
Vitor, de 4 anos, usou a imaginação e pintou sua primeira máscara sozinho (Foto: Henrique Kawaminami)

Ao lado dos pais, a criançada colocou a “cuca” para funcionar e usou as cores das tintas guaches para transformar cartolinas em máscaras coloridas. É simples, mas para que têm idade entre 4 a 7 anos foi o momento perfeito para brincar com a imaginação. As crianças participaram da “Criação de Máscara de Teatro”, oficina gratuita realizada ontem (17), no Sesc Cultura, em Campo Grande.

Foram duas horas de atividades na programação que hoje é uma das boas alternativas em Campo Grande para tirar a criançada de casa aos fins de semana. “Pintei uma pessoa com medo e fiz outra feliz”, disse Andressa de 7 anos. Meio acanhada, estava tentando entender como faria para finalizar sua obra de arte. “É a primeira vez que vejo uma máscara”, completou.

A Andressa, de 7 anos, pintando enquanto o pai, Alessandro Esmi observa contente (Foto: Henrique Kawaminami)
A Andressa, de 7 anos, pintando enquanto o pai, Alessandro Esmi observa contente (Foto: Henrique Kawaminami)

O pai, o advogado Alessandro Esmi, contou que todo final de semana a leva até o local para participar de uma atividade gratuita. É um momento de interação entre pai e filha. “Ela escolhe se vem eu ou a mãe dela. O material que sobra daqui, usamos para outras atividades lúdicas em casa”,.

Para ele, é preciso estar presente na vida da filha para uma educação completa. “Estamos sempre interagindo um com o outro, eu a esposa e os filhos. Na oficina, ela [Andressa] tem que desenvolver as atividades e misturar as cores para fazer algo diferente”, disse Alessandro. Foi a quinta oficina que participaram juntos.

A família Lucena reunida, a mãe Gleisiani, o filho Guilherme e o pai, Gleidson (Foto: Henrique Kawaminami)
A família Lucena reunida, a mãe Gleisiani, o filho Guilherme e o pai, Gleidson (Foto: Henrique Kawaminami)

Numa mesa separada estava a família Lucena, com o esperto Guilherme de 5 aninhos. Esse não tem papas na língua, gosta de conversar e mostrou aos papais, Gleidson e a Gleisiane, que um artista e tanto. Das duas cartolinas cortadas que recebeu, transformou em seus personagens animados preferidos.

“Esse é o Groot”, falou Guilherme se referindo ao personagem queridinho do filme “Guardiões da Galáxia”. Ele fez uma mistura para não deixar o seu herói Hulk de lado. “Gosto muito dele e da cor verde. Pintei o Groot de verde”. Já na outra cartolina, foi rabiscando até o desenho criar forma. Não entendeu no começo, mas depois notou que era o rosto do Olaf, o boneco de neve carismático da animação “Frozen”. “Gosta de abraços quentinhos”, disse fazendo referência à frase mais usada por Olaf na história.

Vendo o filhão falar, Gleidson, que é técnico de informática, ficou animado. “Colocamos ele numa escola com a rotina mais puxada, então trouxemos para extravasar. A criança precisa estudar e também ter o contato com a arte”, destacou. “Ficamos mais unidos com essas atividades de interação. É importante também porque sai da televisão e do celular para um momento família”, afirmou a mãe Gleisiane. Foi a primeira vez que o levou para a atividade o local e se depender de Guilherme, participarão dessas atividades mais vezes.

Da esquerda pra direita: Vicenta sendo abraçado pela mãe, Natalia Landy Godoy, ao lado do primo Daniel do tio, Jones Godoy e do também priminho Vitor (Foto: Henrique Kawaminami)
Da esquerda pra direita: Vicenta sendo abraçado pela mãe, Natalia Landy Godoy, ao lado do primo Daniel do tio, Jones Godoy e do também priminho Vitor (Foto: Henrique Kawaminami)

A funcionária pública, Natalia Landy Godoy e o irmão que é policial civil, Jonas Godoy, aproveitaram o dia para reunir a família e fazer os priminhos Vitor, Vicente e Daniel se encontrarem.

“Meu filho Vicente adora essas atividades e proporciona lazer. Além disso, melhora a coordenação motora dele. Começa a se expressar e a valorizar a arte”, disse Natalia. “Despertam a criatividade. Eles estão no início da caminhada e mexendo com as tintas começam a entender o mundo”, completou Jonas pai de Vitor e Daniel.

Imaginação - O artista visual, Kaio Ratier, 32 anos, foi o responsável por ministrar a oficina de máscara. Mas antes de iniciar a aula, explicou aos futuros artistas o que é o teatro e o significado das máscaras. “É mexer com o lúdico. O ator pode interpretar vários papeis e histórias. A máscara é a expressão de felicidade, medo e sonho desse artista. É esse o universo da dramaturgia por meio do teatro e das artes visuais”.

Foram 11 crianças participando da atividade ao lado dos pais. Nas mesas, tintas, pincéis, cartolinas, fitas e jornais. Ao final participaram do Cine Clubinho.

No sábado (24), a criançada contará com a “Oficina de Natureza Morta”, a partir das 15h30. Em seguida vão participar do Cine Clubinho com exibição dos curtas da Mostra Infantil Itinerante do Festival Internacional de Cinema “Nueva Mirada”.

No sábado (31), no mesmo horário, os pequeninos terão em a oficina de escultura em papel. “A Captura da Sombra”. Vão aprender sobre captura da sombra destorcida por meio da pintura. Em seguida, ocorrerá a sessão de cinema com o filme “O Galo de São Victor”.

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Pais e filhos participaram da oficina de máscara (Foto: Henrique Kawaminami)
Pais e filhos participaram da oficina de máscara (Foto: Henrique Kawaminami)
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