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Diversão

Público diminuiu, mas cantata natalina mais antiga da cidade resiste animada

Cantata no Estoril começou há 11 anos e até hoje emociona quem vai ao palco dar vida ao espírito do natal com a voz

Kimberly Teodoro | 04/12/2018 08:52
A Cantata de Natal do Estoril foi a primeira na cidade, uma tradição da qual o clube se orgulha (Foto: André Patroni)
A Cantata de Natal do Estoril foi a primeira na cidade, uma tradição da qual o clube se orgulha (Foto: André Patroni)

Tradição há 11 anos, a Cantata de Natal do Clube Estoril começou com a ideia de trazer união do espírito natalino para as confraternizações de fim de ano dos sócios e foi a primeira na cidade, acrescentando um pouco mais de magia à uma das datas mais celebradas no mundo inteiro.

Organizador desde a primeira edição, o coronel Edilson Reis relembra os tempos em que a cantata do Estoril era a única na cidade, em parceria com o maestro Quirino, o evento reunia centenas de pessoas e um número ainda maior de corais com repertório natalino. Hoje, com mais comemorações parecidas espalhadas pela cidade, o público se dividiu, mas não desanimou quem dedica o tempo para realizar a confraternização.

“Quem for de coração aberto tem muito a ganhar na cantata, e quem não for perde. É tão espontâneo que ficamos maravilhados com as vozes e atuação do coral, e continuaremos fazendo mesmo que só tenha uma pessoa além de mim”, relata Reis.

A ideia inicial era que, com a ajuda do Maestro Quirino, que segundo Reis, coordena diversos corais pela cidade aceitasse o desafio de unir todos em uma única apresentação, desafio “aceito prontamente” por ele, que até hoje comanda as atrações da noite, neste ano a música fica por conta dos corais Santa Cecília, São Geraldo Majela e Bela idade, todos sob regência de Quirino. Além deles também se juntam a celebração a banda da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e os Arautos do Evangelho como convidados especiais.

O ingresso são 2k de alimentos não perecíveis que serão doados para o Hospital Cotolengo (Foto: André Patroni)
O ingresso são 2k de alimentos não perecíveis que serão doados para o Hospital Cotolengo (Foto: André Patroni)

Entre as coristas mais antigas do coral Santa Cecília, Nydia Carvalho da Cunha aos 81 anos ensaia toda a semana com o grupo que se reúne todas as terças, para ela a música é arte que transforma a vida de qualquer pessoa, mesmo nos dias em que o desânimo se mostra presente, é uma atividade que “até nos dias em que você vai ensaiar contrariado, na volta todos os sentimentos controversos já passaram e você fica mais leve e feliz da vida”, comenta.

Nydia tem uma longa história com o canto, ela participava de corais desde a época da escola e mais tarde se juntou ao Coral do Centro do Professorado Paulista em São Paulo, e foi a primeira atividade que retomou ao se mudar para Campo Grande em 2003 e que não pensa em abandonar de jeito nenhum, “mesmo com público menor, quem está lá realmente se faz presente e presta atenção ao repertório e a quem está se apresentando, o que faz da emoção ainda maior”, conta.

Entre as músicas favoritas, ela até dá uma palinha por telefone com um trecho de “Quão Grande és Tu” do Padre Marcelo Rossi, além dessa também há a composição regional que narra como teria sido a vida de Jesus se ele fosse pantaneiro, com a trilha “Cantata Cabocla” da compositora Sylvia Cesco, que pela originalidade torna a apresentação ainda mais especial para Nydia.

Esse ano o evento será no dia 05 de dezembro às 20h na sede do Estoril ( Rua Silvina Tomé Veríssimo, 20, Jardim Autonomista), além da apresentação dos corais sob regência do Maestro Quirino, também haverá um festival de bolo com refrigerante. A entrada são 2kg de alimento não perecível que serão doados ao Hospital Cotolengo.

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  • (Foto: André Patroni)
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