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Jogamos o novo Zelda, já considerado por muitos como um dos melhores da história

Patrick Weiller | 02/03/2017 15:06
Belíssimos gráficos fazem parte do pacote do novo Zelda.
Belíssimos gráficos fazem parte do pacote do novo Zelda.

Não há dúvida que um dos maiores causadores de hype pelo Nintendo Switch é a chegada do novo jogo da franquia Zelda, Breath of the Wild. O jogo será lançado oficialmente amanhã. Várias mídias especializadas em games de grande expressão mundial como IGN, Famitsu, Polygon e tantas outras, deram notas máximas ao jogo, algo muito raro de acontecer. Como somos teimosos, resolvemos tirar nossas próprias conclusões com base na versão de Wii U, a qual tivemos acesso.

O jogo pode ser jogado tanto na TV quanto diretamente no Gamepad. Quando jogado na TV, não há nenhum tipo de interação especial do Gamepad, sendo possível inclusive jogar o game com o controle Pro.

Já de início se nota uma grande evolução na parte gráfica e de iluminação em cima do que vimos na E3, mostrando que a Nintendo não seguiu a linha de downgrade que outras produtoras vêm fazendo. Além de melhorarem o produto final, ainda entregaram um jogo completo e aparentemente livre de bugs, o que provavelmente eliminará a necessidade de alguma atualização inicial.

Jogamos o novo Zelda, já considerado por muitos como um dos melhores da história

Breath of the Wild difere muito dos seus antecessores por não possuir uma introdução lenta em que você começava em uma vila com algumas tarefas, algo que tirava a paciência para quem já queria ver o jogo em ação. Nele você já começa no mundo aberto, livre para ir para onde quiser assim como aconteceu no primeiro Zelda lançado para NES.

Os gráficos impressionam muito. O efeito de iluminação dinâmica do céu, rouba a cena. É algo que não costuma ser visto nem sequer em jogos da atual geração, em que as nuvens são formadas e bloqueiam a luz do sol ou da lua no qual você nota uma diferença enorme se estiver no ponto do mapa onde isso acontece, assim como a chuva, tudo interage com suas gotas efeito molhado nos objetos, assim como dificulta a escalada de Link, que poderá escorregar bastante. Além dos gráficos, outro ponto forte é a física do jogo, pois tudo tem seu peso e reação. O sistema de batalha também tem que ser elogiado, pois dá bastante liberdade, além de ser muito preciso.

Em minha jornada testando o jogo no Carnaval, devo ter andado por mais de 15 horas no jogo e mal consegui cumprir os objetivos da campanha principal. O mundo do jogo é tão vasto e cheio de detalhes e conteúdo que você se distrai com facilidade no seu caminho querendo explorar as áreas novas em busca de itens melhores, comida ou materiais.

E esse mundo do jogo?Que mundo aberto é esse? Finalmente conseguiram entregar um jogo em que você tem a sensação de estar em um mundo aberto de verdade.É uma sensação única que vivi pela primeira vez ao jogar Zelda Ocarina of Time, e revivo hoje, tantos anos depois, exatamente com um game da mesma franquia. Breath of the Wild é o levará a um mundo totalmente novo e inexplorado, uma aventura que sempre sonhamos em viver e que irá fazer você perder o sono e jogar até altas horas da madrugada.

Jogamos o novo Zelda, já considerado por muitos como um dos melhores da história

Falando em mundo aberto, o grande “senão” desse gênero é sua repetição de cenários e falta de conteúdo, algo que não acontece aqui. Cada área é diferente da outra, com muitos inimigos e de tipos bem variados, itens e caminhos difíceis de serem alcançados. E quando você achar que terminou de ver tudo, ao olhar para o horizonte você avista outro lugar diferente que te ínsista a explorar, como uma ilha secreta que localizei no extremo direito do mapa no qual você é desafiado a não usar nenhum dos itens que possui, começando do zero nesta pequena ilha, sobrevivendo e achando um meio de resolver seu desafio.

A escala do mundo é gigantesca. Quando você observa no horizonte o ponto que precisa ir, rapidamente você nota o quão longe ele está. Para percorrer esse trajeto você poderá ir a pé, planar de um ponto alto com seu paraglider ou seguir no lombo de algum animal, caso tenha a sorte de encontrar um pelo caminho.

Esta é a primeira vez que temos vozes no jogo, mas apenas dos personagens principais. Link nunca fala. A Nintendo sempre fez isso para possibilitar a interpretação de suas falas e expressões para seus jogadores.

Jogamos o novo Zelda, já considerado por muitos como um dos melhores da história

O sistema de busca de heart pieces mudou completamente, dando lugar às shrines, pequenos templos com puzzles que precisam ser solucionados. Com seus spirit orbs você poderá trocar por heart containers ou um upgrade para a stamina, o que é fundamental, pois a maior parte das ações – escalar, correr, nadar e planar – se gasta stamina.

Com tudo o que o jogo oferece, ele garantirá mais de 100 horas de gameplay. The Legend of Zelda Breath of the Wild tem tudo para tomar o lugar de Ocarina of Time como jogo número 1 da série, podendo inclusive se tornar um divisor de águas que irá mudar o conceito de jogos de mundo aberto e aventura. São jogos como esse que fazem o gosto por jogar videogames permanecer vivo, mesmo depois que a vida adulta chega.

Se você pretende jogar The Legend of Zelda: Breath of the Wild, prepare-se: ele é o tipo de jogo que você terá prazer em dizer que pode jogar. Visite o Vídeo Game Data Base, o museu virtual brasileiro dos videogames.

Jogamos o novo Zelda, já considerado por muitos como um dos melhores da história

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