Tilápia reina absoluta na piscicultura e responde por 97% da produção de MS
Estado mantém 11ª posição no ranking nacional da piscicultura; Selvíria se destaca entre os maiores produtores
A tilápia segue sendo a espécie de peixe mais produzida em Mato Grosso do Sul, respondendo praticamente por toda a produção aquícola do estado em 2024. Segundo a PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), divulgada pelo IBGE, o estado produziu 22,1 milhões de quilos de pescado no ano passado, dos quais 21,5 milhões de quilos foram de tilápia, o equivalente a 97,6% do total.
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Tilápia domina produção aquícola de MS. Pesquisa do IBGE revela que a espécie representa 97,6% dos 22,1 milhões de quilos de pescado produzidos no estado em 2024, gerando R$ 212 milhões. Com este volume, MS ocupa a 11ª posição no ranking nacional de piscicultura. Selvíria lidera produção estadual e figura entre as maiores do país. O município produziu 9,7 milhões de quilos de pescado, principalmente tilápia. Pacu, patinga e tambacu/tambatinga aparecem com menor representatividade, enquanto espécies nativas têm participação mínima na produção estadual.
O levantamento aponta que a piscicultura sul-mato-grossense ocupou a 11ª posição no ranking nacional da atividade, com valor de produção de R$ 212 milhões em 2024. No cenário nacional, os líderes foram Paraná (195,7 milhões de quilos), Ceará (98,3 milhões) e São Paulo (70,6 milhões).
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Entre os municípios, Selvíria foi o grande destaque de Mato Grosso do Sul, figurando na 17ª posição entre os maiores produtores de pescado do Brasil, com 9,7 milhões de quilos produzidos. No topo da lista nacional aparecem Morada Nova de Minas (MG), com 30 milhões de quilos, Nova Aurora (PR), com 23,3 milhões, e Aracati (CE), com 18 milhões.
A pesquisa mostra que a produção sul-mato-grossense é fortemente concentrada em uma única espécie. A tilápia aparece em primeiro lugar com ampla vantagem, seguida por pacu e patinga (269,6 mil quilos) e tambacu/tambatinga (129,9 mil quilos). Espécies nativas como pintado, cachara e surubim somaram 77,3 mil quilos. Outras variedades, como tambaqui, carpa, matrinxã, lambari e curimatã, aparecem com participação mínima no total estadual. (veja quadro abaixo)
A PPM é a principal fonte oficial de dados sobre os efetivos da pecuária e da aquicultura no Brasil, sendo referência para o planejamento público e privado. No caso de Mato Grosso do Sul, os números mostram o potencial do estado em avançar no setor, já que há infraestrutura, tradição e demanda crescente por pescado.