Agora sem banco de areia, lago menor de Parque volta a ter água
Até quinta-feira, a previsão é de que comecem os trabalhos de desassoreamento do lago maior do Parque das Nações Indígenas

Sete dias depois de ser esvaziado para a retirada de um banco de areia, o lago menor do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, voltou a receber água nesta terça-feira. As obras para desassoreamento começaram no dia 17 de junho, para combater o cenário de “deserto” que chamava atenção de quem visitava um dos principais cartões postais de Campo Grande.
O lago, onde desembocam duas nascentes da região, tinha mais de 10 mil metros cúbicos de terra.
- Leia Também
- Desassoreamento de lago do Parque das Nações deve ser concluído na terça-feira
- Morte de peixes foi pontual e Imasul monitora oxigênio de lago, diz secretário
Os sedimentos foram retirados, em sua maioria. Ainda falta um pouco, mas segundo trabalhadores no local, esse serviço será concluído até esta terça-feira, dia 25.
Nesta segunda, como parte dos trabalhos, máquinas fechavam desvios que foram feitos no manancial para que a água escoasse. A água desse lago transborda e vai para o maior, que ainda não passou pela retirada de terra acumulada ao longo dos anos.
Na sequência, a previsão é que na quinta-feira comece o desassoreamento do lago maior. Toda a terra está sendo levada para um terreno próximo ao Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante), no Parque dos Poderes.
O que está sendo feito - A obra mobilizou três retroescavadeiras e 10 caminhões. A intervenção foi para remover o banco de areia e fazer com que a água “brotasse” novamente no lago, localizado fica exatamente na junção dos córregos Prosa e Réveillon.
O lago maior, o próximo a receber os trabalhos, ocupa uma área de 5 hectares. A estimativa é de que será necessário fazer a retirada de 135 mil metros cúbicos de areia. No serviço serão usados oito retroescavadeiras e até 35 caminhões que farão em torno de 14.500 viagens.
A recuperação dos lagos do Parque das Nações Indígenas vai custar R$ 8 milhões. Desse total, R$ 5 milhões são da Prefeitura e R$ 3 milhões do Governo do Estado. O projeto inclui a construção de um piscinão no Córrego Revéillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima, além, de obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português. Também está prevista a implantação de uma comporta de regulação do nível do lago.