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Meio Ambiente

Fogo incontrolável dura 4 dias e avança para o topo da Serra do Amolar

Uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi enviada para ajudar no combate às chamas

Por Idaicy Solano | 30/01/2024 11:27
Imagens do avanço do fogo na Serra do Amolar na manhã desta terça-feira (30) (Foto: Instituto Homem Pantaneiro)
Imagens do avanço do fogo na Serra do Amolar na manhã desta terça-feira (30) (Foto: Instituto Homem Pantaneiro)

Incêndio, que já dura quatro dias na Serra do Amolar, região pantaneira de Mato Grosso do Sul, localizada a 700 quilômetros de Campo Grande, segue descontrolado e avança sentido à torre de comunicação, que fica no topo da serra, e para às margens do Rio Paraguai.

De acordo com o IHP (Instituto Homem Pantaneiro), as chamas tiveram início no último sábado (27), quando um pequeno produtor rural utilizou fogo para abrir pastagem destinada ao gado. Até ontem (29), o fogo de grandes proporções já havia consumido mais de mil hectares.

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul foi acionado para ajudar no combate e controle do incêndio. Segundo a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado, a guarnição está saindo de Corumbá para acessar o foco. Quatro brigadistas voluntários também foram enviados pelo Instituto S.O.S Pantanal.

Guarnição enviada pelo Corpo de Bombeiros para ajudar no combate às chamas (Foto: CBMMS/CPA)
Guarnição enviada pelo Corpo de Bombeiros para ajudar no combate às chamas (Foto: CBMMS/CPA)

De acordo com o coronel Ângelo Rabelo, presidente fundador do Instituto Homem Pantaneiro, também foi solicitado apoio aéreo. “Precisamos evitar que o fogo chegue no topo da serra, e a dificuldade de combate é principalmente pela altitude e o desafio de lidar com o equipamento e altura”, explica.

De acordo com a coordenadora de operações do IHP, Isabelle Bueno, o fogo está descontrolado e concentrado em uma área de difícil acesso, o que dificulta o trabalho dos brigadistas. Segundo Isabelle, a preocupação é de que o fogo chegue até as outras margens do rio e atinja as comunidades que vivem ali.

"A equipe hoje consegue fazer ceras de proteção para as comunidades, as áreas de reserva e corredores de biodiversidade para fuga dos animais, mas está incontrolável, precisa de controle aéreo”, explica a coordenadora.

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