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Meio Ambiente

Juiz manda que 40 cães resgatados fiquem em lares temporários

A lastimável situação foi descoberta quando um foxhound-americano, que hoje se chama Babão, surgiu perto da MS-040

Aline dos Santos | 29/09/2020 09:32
Animais estavam em fazenda e foram resgatados no dia 23 de setembro do ano passado. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Animais estavam em fazenda e foram resgatados no dia 23 de setembro do ano passado. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Liminar ordenou que os 40 cães da raça foxhound americano – encontrados sujos e famintos em fazenda há um ano – fiquem em lares temporários, onde ganharam nome e acolhida.

O pedido à Justiça partiu da Sociedade de Proteção Animal Abrigo dos Bichos e foi deferido pelo juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Ariovaldo Nantes Corrêa.

“O medo que a ONG e as pessoas tinham é que acontecesse a remoção dos lares. Que os antigos proprietários tentassem pegar de volta. A liminar dá a garantia que não serão retirados dos lares temporários até o processo transitar em julgado”, afirma a advogada Alyne Louíse Borsato Pereira.

A ONG também pediu que os animais pudessem ser castrados, mas o juiz não autorizou por ser medida irreversível.

A lastimável situação dos animais foi descoberta em setembro do ano passado, quando um foxhound-americano, extremamente magro, surgiu em estrada vicinal, perto da MS-040. Hoje, o “sentinela” mora em lar temporário e ganhou o nome de Babão.

Na sequência, os cachorros foram resgatados de canil mantido numa fazenda na MS-040, em Campo Grande. Os bichos estavam amarrados, expostos ao calor, sem água ou alimentação adequada. Além disso, alguns deles estavam em um cubículo repleto de fezes.

No pedido à Justiça, a ONG detalhou que durante o resgate, os animais eram facilmente atraídos com vasilhas de ração, atacadas com voracidade e desespero, o que indicava a falta de comida por longo período.

O fazendeiro responsável pelos animais disse ter ficado surpreso ao ser informado sobre a situação de maus-tratos. Ele adestrava os cães para caça e vendia para todo o Brasil por valores entre R$ 500 e R$ 2 mil.

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