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Meio Ambiente

Mesa Redonda debate temas relevantes para MS na Rio+20

Luciana Brazil | 04/06/2012 15:07

A Comissão Especial de Mobilização para a Rio+20, da Câmara Municipal de Campo Grande, realizou na manhã de hoje uma mesa redonda com o objetivo de abrir um diálogo sobre os principais problemas socioambientais do Estado.

O encontro foi realizado na Casa de Leis, no plenário Edroin Reverdito e reuniu universitários, além de lideranças ambientais.

Com o tema “Por Justiça Socioambiental: O MS não está à venda”, o evento, aberto a população, teve a presença do vereador Marcelo Bluma presidente da Comissão, Terezinha Martins, integrante do WWF (ong ambiental), além da secretária executiva do Comitê Sul-Mato-Grossense para a Rio+20, Simone Mamede.

Durante o encontro, foram discutidas ações que possam diminuir a desigualdade social, além de proporcionar uma economia mais sustentável para o Estado e para o mundo.

O encontro ainda finalizou um documento oficial que traz possíveis soluções ambientais e denúncias do meio ambiente relacionadas ao Estado. O documento será apresentado na Cúpula dos Povos, que acontece paralelamente a conferência, nos dias 15 a 23 de junho, no Rio de Janeiro.

De acordo com Bluma, a conferência Rio+20 tenta criar mecanismos que possam exigir que os países façam sua parte na questão ambiental, assim como já acontece na área comercial. “Já existe penalização para quem não cumpre os tratados e é isso que nós queremos no meio ambiente”, disse o vereador.

“A conferência Rio+20 apresenta três vertentes. Uma delas é realizada pela ONU (Organizações das Nações Unidas) que finaliza a discussão. Em segundo lugar está o governo brasileiro, anfitrião, onde estão envolvidas as secretarias e ministérios. Em terceiro lugar está a sociedade civil que se organiza e participa. A organização é feita pela Cúpula dos Povos, comitê organizado pela sociedade civil”.

“Bicicletada”: Entre as discussões ambientais também estão as ações. Sete pessoas de Campo Grande irão de bicicleta até o Rio de Janeiro, onde acontece a conferência mundial. O grupo vai partir de Campo Grande até Barbacena (MG) em uma van, custeada pela prefeitura de Campo Grande.

De Barbacena, o grupo vai se juntar a ciclistas ambientais de Brasília, Goiás e Minas Gerais. Serão quase 400 km até a cidade carioca. A expectativa é que cerca de 2 mil pessoas participem da ‘bicicletada’.

“O objetivo é ressaltar que existem maneiras inteligentes de locomoção, sem prejudicar o meio ambiente. Nós queremos uma cidade para pessoas e não só para caros. Durante a bicicletada, nós usaremos a hospedagem solidária, que é uma iniciativa nacional. Além disso, pelas cidades que a gente passar, faremos palestras e oficinas”, disse Simone Mamede, do Comitê Estadual.

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