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Meio Ambiente

PMA registra menores apreensões em 7 anos no 1° trimestre da Piracema

Ricardo Campos Jr. | 07/02/2011 11:05

Foram aplicadas até agora R$ 58.550 de multas

PMA atribui queda na quantidade de apreensões por causa da estratégia usada este ano. Equipes de policiais estão acampados em 10 pontos fixos pelo Estado. (Foto: divulgação/PMA)
PMA atribui queda na quantidade de apreensões por causa da estratégia usada este ano. Equipes de policiais estão acampados em 10 pontos fixos pelo Estado. (Foto: divulgação/PMA)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) apreendeu 686 quilos de pescado durante 3 primeiros meses de Piracema, o menor valor registrado dentro deste intervalo de tempo em pelo menos 7 anos. No primeiro trimestre do período anterior, policiais ambientais já haviam recolhido 1.790 quilos.

De acordo com os dados divulgados pela PMA, a quantidade de equipamentos de pesca proibidos, flagrados durante a Piracema, também sofreu redução. O número de anzóis de galho, por exemplo, caiu de 1.519 para 745. O de espinhéis foi de 63 em 2009/2010 para 9 no período atual.

Foram presas por crime ambiental 44 pessoas por crime ambiental, enquanto no primeiro trimestre da Piracema passada 47 haviam sido flagradas.

A explicação, de acordo com a Polícia Ambiental, é a estratégia adotada de fiscalização. Este ano, policiais montaram postos fixos nos locais preferidos pelos pescadores, principalmente aqueles que usam equipamentos proibidos, como cachoeiras.

Foi empregado efetivo de 352 policiais, 3 acampados em cada uma das 10 unidades de fiscalização.

Esses postos ficam na cachoeira do sossego, no rio Aquidauana, em Rochedo e no salto do Pirapó no rio Amambai. Nesses locais as barracas de lona foram substituídas por cabanas de madeira para melhor atender aos policiais.

As demais áreas são: cachoeira do rio Apa, em Porto Murtinho, cachoeira branca no rio Verde, cachoeira do rio Anhanduí em Santa Rita do Pardo, cachoeira do serrano em Aquidauana, cachoeira das palmeiras no rio Taquari, barra do rio Aquidauana com o Miranda, cachoeira do campo, no rio Coxim, Parque Estadual Várzea do Ivinhema.

Cada equipe contará com um barco movido a motor para auxiliar no monitoramento.

Na bacia do Paraná fica permitida a pesca de 10 kg de pescado mais um exemplar de peixes não nativos e exóticos como tucunaré, curvina, porquinho, tilápia etc.

Na Bacia do Paraguai será permitida somente a pesca de subsistência para o morador ribeirinho. A pesca de subsistência é dependem do peixe para sobreviver. Podem ser capturados até 3 quilos, ou um exemplar, sendo proibida a comercialização.

A pena é de 1 a 3 anos de prisão com multa que varia de R$ 700 a R$ 100 mil mais R$ 20 a mais por quilo de pescado.

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