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Meio Ambiente

Sem medo, filhotinhos de marrecos se jogam de 6m de altura no 1º dia de vida

Assim que nascem, pequeninos saltam de uma altura superior a seis metros direto para o chão e saem ilesos

Por Gabriela Couto | 02/07/2025 13:57

Um vídeo publicado pelo Instituto Arara Azul nas redes sociais tem encantado os internautas ao mostrar o momento em que filhotes de marreca-cabocla (Dendrocygna autumnalis) pulam do ninho pela primeira vez.

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Filhotes de marreca-cabocla surpreendem ao pular de ninho a seis metros de altura no Pantanal. O vídeo, registrado pelo Instituto Arara Azul, mostra o primeiro dia de vida das aves, que saltam sem hesitação logo após o nascimento. A cena foi capturada na região da Caiman, Pantanal Sul, onde o instituto monitora ninhos de araras-azuis. Os pesquisadores flagraram a marreca utilizando um ninho artificial de arara-azul para abrigar seus ovos durante a cheia. Apesar da altura, os filhotes saltam ilesos, demonstrando uma estratégia evolutiva que garante sua sobrevivência. Ossos leves, penugem macia e instinto apurado contribuem para a agilidade necessária. O episódio destaca a importância dos ninhos artificiais como refúgio para diversas espécies, reforçando a biodiversidade do Pantanal.

As imagens foram registradas na região da Caiman, no Pantanal Sul, onde o instituto monitora ninhos naturais e artificiais de araras-azuis. Em meio ao trabalho, os pesquisadores flagraram uma visitante inusitada, uma marreca-cabocla usando o ninho alto para colocar seus ovos durante o período da cheia.

O mais impressionante, segundo o Instituto, acontece logo após o nascimento. Os filhotes não ficam no ninho nem por um dia. Assim que nascem, saltam de uma altura superior a seis metros direto para o chão pantaneiro e saem ilesos.

Pode parecer extremo, mas é uma estratégia evolutiva. Os filhotes nascem com ossos leves, penugem macia e instinto de sobrevivência afiado. Tudo isso garante a agilidade necessária para enfrentar os desafios do ambiente logo nos primeiros minutos de vida.

O episódio reforça a importância dos ninhos de araras-azuis como verdadeiros berçários da biodiversidade no Pantanal, abrigando muito mais vida do que se imagina à primeira vista.

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